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Joan Horrach venceu à risca

Azambuja continua na rota do Grande Prémio Joaquim Agostinho, em ciclismo
A vila de Azambuja viveu, no dia 10 de Julho, uma tarde animada ao receber a segunda etapa do Grande Prémio de Torres Vedras/Troféu Joaquim Agostinho, que partiu de Praia de Areia Branca e, após 171 quilómetros, chegou à praça do Município da vila ribatejana. Joan Horrach, da Milanesa - MSS, foi o mais forte e impôs-se ao sprint mesmo sobre a meta. A prova, que terminou no domingo, foi ganha por Fabian Jeker, outro elemento da Milanesa – MSS.Helder Lopes, da Porta da Ravessa Tavira foi o protagonista de grande parte da tirada, ao caminhar sozinho quase até ao Cartaxo, onde foi absorvido pelo pelotão. Ainda assim conseguiu ser líder do prémio das metas volantes, que nesta etapa estavam fixadas em Alcanena e no Cartaxo. A partir dali foi sempre a rolar até Azambuja, com passagem por Aveiras de Cima. Com um pelotão composto por mais de 100 ciclistas a chegada na meta foi apertada, mas não se registou qualquer problema.Joan Horrach acabaria por surpreender os sprinters mais consagrados, terminando poucos centímetros à frente dos adversários. Como o próprio reconheceu no final, a vitória foi uma surpresa. “Estava a preparar o sprint do Edo e quando arranquei, adiantei-me e acabei por ganhar”, declarou satisfeito pela primeira conquistada época.O público azambujense concentrou-se no local em bom número para ver a chegada dos ciclistas. Desde as 8h30 da manhã que a organização foi montada. A praça do Município foi totalmente ocupada. De um lado o pódio e do outro, vários pontos de apoio à corrida. O salão nobre da autarquia serviu como sala de trabalho para a comunicação social. Quem não escondia a sua satisfação pela forma como tudo correu foi Joaquim Ramos, presidente da edilidade. Em resposta ao Jornal O MIRANTE, o autarca sublinhou a importância do Troféu Joaquim Agostinho no enquadramento das grandes provas desportivas nacionais. “Este executivo atribui ao desporto, na sua vertente competitiva e de formação uma grande importância, com um forte efeito pedagógico sobre os jovens”, referiu. Além do objectivo de promoção e “venda” da imagem de Azambuja, o líder camarário disse pretender socializar as comunidades com a aposta no desporto. Daí, o apoio logístico prestado para receber o grande prémio. “Os meios que a autarquia proporcionou foram apenas de carácter logístico relativos à montagem de toda esta estrutura e sem o recurso a quaisquer meios financeiros”, assegurou Joaquim Ramos. Prós e contrasFrancisco Costa foi propositadamente de Casais da Lagoa para assistir à chegada dos ciclistas em Azambuja. “Vim ver o rebuliço”, disse-nos. Na sua opinião é bom que provas desportivas de renome “visitem” a vila de vez em quando. “Acho que é bom que isto aconteça. É um bom incentivo à população em todos os aspectos”. Mesmo que a vinda de uma prova internacional acarrete despesas para a autarquia, o adepto disse concordar plenamente com a opção. Quanto ao local da chegada, Francisco Costa considerou que foi o mais apropriado em Azambuja e até veria com bons olhos uma etapa da Volta a Portugal na vila. “Se as outras terras a têm nós também a podemos receber”, afirmou. Menos entusiasmada com o ciclismo estava Madalena Soares, técnica da Farmácia Central, situada quase em frente à meta. Em seu entender Azambuja deve promover o desporto mas não se mostra favorável ao encerramento do trânsito desde as 8h30 da manhã. “É um exagero e temos de receber o fornecimento de medicamentos. Penso que é prejudicial ao comércio local e que as coisas devem ser resolvidas de outra maneira”, sugeriu.Confessando-se não grande adepta do ciclismo mas também com nada contra a modalidade, disse apenas que não teve oportunidade de ir espreitar o fim da corrida. “Não podemos deixar os clientes para ir ver os ciclistas”, constatou.

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