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Menos empresas a investir em Portugal

As empresas prevêem investir menos em Portugal e são em menor número as que programaram investimentos para 2003, revela o inquérito de Conjuntura aos Investimento de Abril, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).O INE indica que no ano passado efectuaram investimentos 78,5 por cento das firmas inquiridas e que o investimento empresarial baixou 5,9 por cento.Para este ano, 64,6 por cento das empresas admitem fazer investimentos, mas o investimento empresarial poderá cair 13,4 por cento, acentuando a tendência negativa que já se tinha verificado em 2002.No anterior inquérito ao investimento, de Outubro de 2002, a previsão era de redução de 0,9 por cento do investimento em 2003.Apenas três grandes sectores de actividade esperam aumentar este ano o seu investimento: o alojamento e restauração (20,3 por cento), as actividades financeiras (7,8 por cento) e a electricidade, gás e água (7,4 por cento).A construção prevê reduzir o investimento em 2003 para metade (queda de 50,3 por cento) e as actividades imobiliárias, alugueres e serviços às empresas admitem uma quebra de 47,5 por cento.Observam-se também expectativas de queda do investimento em 2003 no comércio (menos 19,5 por cento) nas indústrias extractivas (menos 14,5 por cento), nas indústrias transformadoras (menos 12,5 por cento) e nos transportes, armazenagem e comunicações (menos 5,6 por cento).Relativamente ao comércio, o subsector de veículos e combustíveis admite reduzir o investimento em 62,2 por cento e o retalhista prevê uma queda de 7,5 por cento, enquanto o segmento grossista admite investir mais 3,7 por cento este ano.Nos transportes, armazenagem e comunicações, as comunicações esperam investir menos 35,1 por cento, enquanto os transportes e armazenagem apontam para um acréscimo de 22,7 por cento.No sector financeiro, destaque para as previsões de aumento de 40,8 por cento no investimento do sector segurador.Por dimensão, as grandes empresas (500 ou mais trabalhadores) são as únicas que esperam um aumento de investimento em 2003 (mais 8,3 por cento).Prevêem investir menos em 2003 as empresas com 50 a 99 trabalhadores (menos 66,7 por cento, uma descida para um terço do efectuado em 2002), com menos de 20 empregados (menos 37,2 por cento), com 20 a 49 pessoas ao serviço (menos 23,3 por cento), com 100 a 249 trabalhadores (menos 22,0 por cento) e com 250 a 499 empregados (menos 13,6 por cento).Por objectivos do investimento previsto para este ano, 44,5 por cento visa o aumento de capacidade, principalmente no quadro da produção existente, 26,4 por cento a substituição de equipamentos e 15,6 por cento a racionalização.O objectivo de racionalização tem peso mais significativo, a rondar os 30 por cento, na construção, nas actividades financeiras e nas indústrias transformadoras.Do investimento a realizar este ano, 48,5 por cento vai para bens de equipamento, 28,3 por cento para construção, 7,9 por cento para material de transporte e 15,3 por cento para outros fins.As empresas esperam investir em 2003 menos 53,1 por cento em material de transporte, menos 7,4 por cento em construção e menos 2,6 por cento em máquinas e equipamentosLusa

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