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Gonçalo Amorim e Renato Silva na Volta

Ciclistas do Cartaxo correm pela Maia/Milaneza/MSS
Gonçalo Amorim e Renato Silva vão ser os dois representantes ribatejanos na 65ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta, que se realiza entre 6 e 17 de Agosto. Os dois ciclistas, naturais do concelho do Cartaxo são dois dos trunfos da Maia/Milaneza/MSS, a equipa favorita à vitória final, onde alinham o dinamarquês Claus Moller e o Suíço Fabian Jeker, últimos vencedores da volta portuguesa.Gonçalo Amorim, que alinhará com o dorsal número 4, é de resto um dos melhores trabalhadores do pelotão, e é conhecida a sua capacidade de sacrifício em favor dos colegas de equipa. Já Renato Silva, cuja camisa vai ter o dorsal 7, é mais um rolador e poderá ser uma aposta da equipa para integrar nas fugas.Esta época Gonçalo Amorim foi nono na Volta ao Alentejo e 31º no Grande Prémio Mitsubishi, enquanto Renato Silva teve como melhor classificação o 42º na mesma prova e o 43º lugar no troféu Joaquim Agostinho.Claus Moller, detentor do “título” e segundo em 2000, apesar dos 34 anos é um candidato natural à vitória e tem a possibilidade se tornar o primeiro ciclista a vencer a Volta em dois anos consecutivos depois Orlando Rodrigues (1994 e 1995). No entanto, a sua condição é uma incógnita, dado que ainda recupera de uma intervenção cirúrgica à boca.Fabian Jeker, colega de equipa de Moller, Amorim e Silva na Milaneza-MSS, também tem 34 anos e é dos homens mais temidos pelos adversários. Corredor inconstante, que venceu a Volta em 2001 e abandonou no ano seguinte, o suíço apresenta esta época bons indicadores, nomeadamente as vitórias na Volta às Astúrias (Espanha) e no Troféu Joaquim Agostinho. É um claro favorito.Andrei Zincthenko, da LA-Pecol, tem um segundo, um terceiro e um sexto lugares na volta portuguesa, o que atesta bem a apetência deste corredor de 31 anos pelas posições cimeiras da Volta. Vencedor da Volta ao Alentejo, o russo pode ser um adversário de peso para os maiatos, contando este ano com uma equipa mais homogénea. Mas uma queda no Troféu Joaquim Agostinho deixou-lhe marcas e atrapalhou a sua preparação. à semelhança de Moller, não se sabe como irá estar.Vítor Gamito é talvez a maior esperança nacional, até porque foi o último português a vencer a Volta (2000), depois de quatro segundos lugares. Gamito (33 anos) atravessou um período negro nas épocas seguintes, apesar do título nacional de contra-relógio em 2001. Discretamente, regressou às vitórias este ano, numa etapa da Volta ao Alentejo, e pode ser um homem a ter em conta. Resta saber como se apresenta e se tem correspondência da equipa.A lista de teóricos favoritos completa-se com Joan Horrach, também da Milaneza-MSS, que no final da Volta do ano passado não conteve as lágrimas. Era o sinal da frustração de perder a Volta no último dia, de forma cruel, para o companheiro Moller e por escassos cinco segundos. Para quem tinha envergado a camisola amarela durante oito etapas, o segundo lugar foi consolação demasiado curta. Com 29 anos, corredor completo, o maiorquino volta a ser uma aposta da Milaneza.

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