Mais de uma centena de praticantes de futebol já podem gozar o prazer de jogar num campo sintético. Esta foi a primeira prenda por ocasião dos 10 anos de vida da associação, mas no sábado, a Arepa inaugurou também a sua casa nova (ver sociedade).O sintético foi inaugurado pelo presidente da Câmara Municipal de Benavente, a quem coube dar o pontapé de saída antes do jogo de infantis entre a Arepa e a Juventude da Castanheira. António José Ganhão recordou o dia em que um grupo de habitantes o questionou porque é que o Porto Alto não poderia ter um campo de futebol. A autarquia apoiou e hoje, 10 anos depois, a Arepa é muito mais que o futebol.O novo piso custou 333 mil euros (mais de 66 mil contos) e está a ser pago num sistema de leasing com uma duração de cinco anos. A Arepa é responsável pelo pagamento, mas a câmara transfere o valor da renda em forma de subsídio. Para além do campo, foram feitos outros arranjos nas bancadas e balneários do campo que custaram 25 mil euros (cinco mil contos) e foram assumidos pela associação. Esta obra não obteve qualquer financiamento por parte do Eixo 3 do Programa Operacional de Lisboa e Vale do Tejo porque, segundo o presidente da câmara, quando o projecto avançou já não havia disponibilidade financeira no programa. Até 2004Mais três sintéticosem BenaventeO presidente da Câmara Municipal de Benavente, António Ganhão disse a O MIRANTE que estão previstos mais três sintéticos para o concelho. O próximo será nos Camarinhais, em Benavente, e a obra já foi adjudicada, prevendo-se a sua conclusão no final do ano.Em 2004 será colocado o sintético do Campo da Murteira, em Samora, e ainda no próximo ano será construído um campo sintético no actual campo de jogos do Sport Clube Barrosense, na Barrosa.Os custos serão semelhantes aos de Porto Alto, cerca de 333 mil euros (mais de 66 mil contos) e serão assumidos pela câmara, não se prevendo a obtenção de qualquer apoio dos fundos comunitários.