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Nersant dá prazo a Governo

Associação quer solução rápida para compensar a perda dos dinheiros de Bruxelas

A Nersant só espera até Dezembro deste ano para que o governo apresente uma solução definitiva aos empresários da região, afectados com a questão do chamado “Phasing Out” - o período de transição que medeia até 2006, quando se acabar o dinheiro de Bruxelas para a região de Lisboa e Vale do Tejo.

“Estamos cansados de ouvir afirmar que a solução será encontrada. As soluções têm o seu tempo e o tempo urge, particularmente, para os pequenos empresários da região”, afirmou José Eduardo Carvalho, presidente da NERSANT, preocupado com o facto de, até 2006, Bruxelas poder reduzir os subsídios à região de Lisboa e Vale do Tejo.O presidente da associação mostrou-se preocupado com a situação, referindo ter a percepção de que as pessoas do distrito com responsabilidades públicas não estão a dar a devida importância a este assunto. “Receio que a Nersant esteja sozinha nesta batalha, mas espero que isso não seja verdade”.Deputados, partidos e associações de municípios foram os alvos de José Eduardo Carvalho. “Ainda não vi deputado nenhum interpelar o governo sobre esta matéria”, afirmou o presidente da Nersant, dando, todavia, o benefício da dúvida aos visados. “Sei que, às vezes, não é com iniciativas parlamentares que se resolvem os problemas, mas muitas vezes nos bastidores”.Para José Eduardo Carvalho, a Nersant tem sido, até agora, a única a fazer eco público da situação económica que vive a região e diz que o caminho que a associação seguiu é o correcto – apresentação de propostas concretas e negociar as coisas em sede própria.Faltam três meses para acabar o prazo dado pela Nersant ao Governo no sentido de encontrar uma solução viável para a região. “Até lá vamos sensibilizar deputados, concelhias partidárias e outras entidades”.José Eduardo Carvalho diz que, se até Dezembro, se verificar que não existem condições para o governo pôr em prática uma solução, a Nersant terá de tomar uma posição pública, não especificando que tipo de posição será essa. “Ainda não é o momento oportuno”.Mantendo-se o mesmo ritmo de investimento dos últimos três anos, no distrito, seriam necessários cerca de 40 milhões de euros (oito milhões de contos) de incentivos para justificar o investimento que se fez nesses anos. “Não me parece que haja grande dificuldade em encontrar soluções para colmatar estes montantes”, salientou o presidente da Nersant.

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