Pedro Barroso nasceu em Lisboa em 1950. Estreou-se no teatro radiofónico na ex-emissora nacional em 1965 e quatro anos depois apareceu no programa “Zip-Zip” como cantor e autor.Gravou o primeiro disco “Trova-dor” em 1970. Participou na companhia do Teatro Experimental de Cascais e integrou o Orfeão Académico de Lisboa, onde dirigiu actividades e leccionou. Concluiu a licenciatura em Educação Física e durante 23 anos foi professor no ensino secundário. Mais tarde conclui uma pós-graduação em Psicoterapia Comportamental, dedicando-se durante algum tempo à área da saúde mental e musicoterapia.Colaborou activamente durante o 25 de Abril em inúmeras actuações por todo o país e junto das comunidades de emigrantes. Escreveu e apresentou programas de rádio e televisão, mantendo uma produção discográfica regular ao longo de mais trinta anos.Cantou nas grandes salas portuguesas e em várias cidades do estrangeiro. Em 1994 foi distinguido com o título de “Ribatejano Ilustre”. O cantor cultiva um estilo pessoal onde a poesia, a independência, a frontalidade e a ironia estão presentes. Os seus concertos são “encontros de amigos” onde se estabelece uma funda cumplicidade. Pedro Barroso explora o tema do amor, da solidariedade, da história e da reflexão sobre a vida, assumindo-se como um autor sério e rigoroso, cada vez mais respeitado enquanto cantor, poeta e compositor. É membro activo da comunidade artística e musical, integrou a direcção do Sindicato dos Músicos e foi autor em 2002 do polémico Manifesto sobre o Estado da Música Portuguesa, que promoveu uma reflexão profunda do país sobre os seus autores. A par de uma fecunda discografia como autor e compositor, que inclui 30 discos editados, já publicou poesia. Pedro Barroso estreou-se em 1998 com “Cantos Falados”, edição Ulmeiro.Durante a sessão de lançamento da sua segunda obra serão apresentados mais quatro livros de poesia integrados na mesma colecção: “Caosmologia” de Mário Rui Silvestre, Nocturnos Litorais de Luís Miranda Rocha, “O Saco do Adeus” de José do Carmo Francisco e “A Palavra Emocional” de Joaquim António Emídio.