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Saúde é prioridade em Azambuja

Acessibilidades e monumentos fora do Piddac

O Centro de Saúde de Azambuja, que está já em fase de execução, é o grande projecto contemplado na proposta de orçamento do Piddac (Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) para o concelho no próximo ano.

Mais de setenta por cento do Piddac (2.058 mil euros), que prevê um investimento de 3.036 mil euros no concelho, será aplicado na construção do centro. O plano de investimento prevê ainda um montante de 50 mil euros para o início da construção da nova Escola Básica 1,2,3 de Manique do Intendente e 35 mil euros para o novo quartel da Guarda Nacional Republicana de Aveiras de Cima. O resto do valor será aplicado na recuperação do Estabelecimento Prisional de Alcoentre. Uma parte da verba será ainda atribuída à Biblioteca Municipal de Azambuja e cerca de mil euros serão atribuídos à recuperação de parte do Palácio das Obras Novas, em Azambuja.O presidente da Câmara de Azambuja (PS) considera que são obras prioritárias, mas queixa-se que ficam esquecidos outros projectos decisivos para o concelho. “As acções contempladas em Piddac são claramente insuficientes para o desenvolvimento do concelho”, afirmou Joaquim Ramos, acrescentando que o centro de saúde de Azambuja estava previsto desde 2001, no mandato do Governo anterior.O autarca lembra que foram apresentas ao ministério das cidades 14 propostas para um conjunto do obras a realizar no concelho, mas apenas uma parte foi incluída no plano.Joaquim Ramos lembra que ficam esquecidos os investimentos em acessibilidades, nomeadamente a recuperação da Estrada Nacional 3 e 366. “São obras urgentes que têm que ser feitas sob pena de ficarem quase intransitáveis”. O edil acrescenta que a autarquia está disponível para encontrar soluções de financiamento que envolvam conjuntamente a câmara e promotores.No plano, fica também de fora a construção de dois pavilhões desportivos para a Escola Básica Integrada e Secundária de Azambuja, para os quais já havia projecto.A recuperação do palácio de Pina Manique, em Manique do Intendente, o castro de Vila Nova de São Pedro são obras por agora adiadas. “Temos património histórico em ruínas. A questão é se a recuperação é uma prioridade ou não”, interroga.A construção do Centro de Dia de Alcoentre e Vila Nova de São Pedro, a extensão de saúde de Vale do Paraíso e edifício da junta de Vila Nova da Rainha são outros investimentos que ficam de lado. O autarca tem consciência da crise económica que o país atravessa e admite mesmo que em comparação com outros municípios a Azambuja não ficou prejudicada.O vereador social democrata da câmara da Azambuja, Jorge Lopes, considera que com a apresentação da proposta de orçamento de Estado, o Governo confirmou que quer investir, com força e determinação no concelho. “Este montante ainda não é o suficiente, mas é claramente superior às anteriores programações financeiras para o Concelho de Azambuja”, declara em comunicado.Jorge Lopes lembra que em comparação com o investimento previsto para os concelhos limítrofes, Azambuja conseguiu um montante superior ao concelho do Cartaxo, Alenquer, Rio Maior e Cadaval. Santarém apenas tem contemplado mais 428 mil euros que Azambuja.

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