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Parque de negócios tem luz verde

Parque de negócios tem luz verde

Câmara do Cartaxo assina protocolo com Nersant

O parque de negócios do cartaxo vai mesmo avançar. A alavanca que fez avançar o processo, que tem como parceiros a Nersant e a Câmara do Cartaxo, foi a garantia deixada pelo ministro da Presidência de que o concelho vai ser servido directamente por um nó da auto-estrada.

A Área de Localização Empresarial (ALE) do Cartaxo, que irá integrar a rede de parques de negócio da região, vai ser construída junto ao futuro nó de acesso directo à auto-estrada do Norte (A1), que irá ligar a cidade à principal auto-estrada do país.O protocolo para a construção da área de localização empresarial (ALE), que será uma das mais competitivas da região, foi assinado entre a Câmara Municipal do Cartaxo e a Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém, ao final da tarde de sábado, 1 de Novembro, no auditório municipal da Quinta das Pratas, no Cartaxo.A construção da nova área empresarial estava dependente da garantia da construção do nó de acesso directo à A1, que foi anunciado pelo ministro da Presidência, Morais Sarmento, no dia anterior à assinatura do protocolo (ver texto nesta edição). “Este foi um dia histórico para o Cartaxo e região porque foi anunciado que o nó de acesso vai ser construído. Não foi uma obra de Deus. Foi uma decisão política que temos que respeitar, compreender e agradecer. É preciso saber estar à altura da responsabilidade desta decisão”, afirmou o presidente da Nersant, José Eduardo Carvalho.O dirigente enumerou as consequências da decisão da construção do nó e avisou que é preciso saber gerir os desenvolvimentos posteriores do projecto, partilhar informação, apoios e a concretização de projectos globais. “A construção do nó era para a constituição da ALE uma oportunidade histórica para o Cartaxo nos próximos 10 anos”.Para José Eduardo Carvalho, a decisão do nó vai obrigar a um estudo de planeamento e ordenamento da cidade para os próximos 15 anos, já que as acessibilidades junto a uma zona empresarial irão acentuar a pressão urbanística.“Talvez não fosse má ideia parar a revisão do PDM (Plano Director Municipal) e ter alguém como o arquitecto Manuel Salgado a efectuar um plano de ordenamento que tornasse a cidade num grande modelo de desenvolvimento”, sugeriu.A área empresarial, projectada para a zona de Bairro do Falcão, num terreno de 60 hectares, propriedade da empresa de celulose Celbi, não deverá demorar menos de cinco anos a ser construída.No local já foi feito o levantamento topográfico do parque, já se iniciou o estudo prévio de ordenamento e de implementação e já arrancaram as negociações com o proprietário.Algumas condicionantes ambientais ao processo poderão ser as áreas de Reserva Agrícola e Ecológica a desafectar, os sobreiros e o lentos e dispendiosos processos burocráticos. Há ainda que constituir uma estrutura accionista e garantir o financiamento. A concorrência regional das áreas empresariais de Óbidos, Lisboa e Torres Vedras poderá ser outra ameaça.A possibilidade de construção de um parque de negócios no Cartaxo, que não fazia parte da implantação inicial dos projectos, surgiu depois da desistência de Alcanena e da indefinição de Coruche em avançar com projecto semelhante. Em Santarém a hipótese da Quinta da Mafarra foi posta de parte e a Quinta do Mocho foi reduzida para 19 hectares de área útil de loteamento.
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