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Uma empresa cheia de energia

PEGOP comemora 10 anos com várias iniciativas

A PEGOP, empresa gestora da Central Termoelétrica do Pego, em Abrantes, comemora durante o mês de Novembro, dez anos de existência. “Uma história de sucesso”, segundo o administrador do grupo, Álvaro Barreto.

Tejo Energia, PEGOP e CarboPego fazem parte do mesmo grupo de empresas que têm como objectivo único a produção de energia eléctrica na Central do Pego. Um empreendimento construído há 15 anos que constitui o maior grupo empresarial do distrito, com um volume de negócios de 258 milhões de euros, ou seja mais do dobro da segunda empresa no distrito.Por este facto, o Imposto de Rendimento Colectável (IRC) é de 20 milhões de euros, o que representa 26 por cento do IRC pago no distrito de Santarém e 80% do IRC que entra nos cofres da fazenda pública do concelho de Abrantes.A PEGOP, entidade gestora, foi criada cinco anos depois da entrada em funcionamento da Central Termoeléctrica e o cargo de gestor é pela primeira vez assumido por um português, Paulo Almirante.No jantar comemorativo do aniversário, realizado na passada sexta-feira, dia 14, na Quinta das Vendas, no Entroncamento, Paulo Almirante anunciou os novos projectos da PEGOP, quer em termos ambientais, quer como resposta aos desafios do mercado ibérico.A Central, que produz energia através do carvão, irá investir 100 milhões de euros na aquisição de equipamento sofisticado para a redução das emissões gasosas: “Em 1993 tínhamos o melhor equipamento e o impacto ambiental era o mínimo possível”, refere Paulo Almirante, recordando que a Termoeléctrica do Pego é “das poucas empresas que presta informações regulares a um vasto conjunto de entidades governamentais que regulam a gestão ambiental do país”.Possui a certificação pela norma ISO 14 001, desde 1996, e está registada na EMAS (norma europeia de registo ambiental) desde 2000, tendo sido a primeira empresa em Portugal a conseguir esta classificação.A produção de energia, integralmente vendida à Rede Eléctrica Nacional (REN), através de gás natural surge como um novo desafio. Esta alteração na matéria prima obrigará à construção de dois novos grupos de produção energia. “O projecto está em estudo, mas terá que contar com as novas regras do mercado ibérico de electricidade”, frisou Paulo Almirante.Para além de ser uma das maiores entidades empregadoras, o grupo de empresas da Central Termoeléctrica do Pego tem apoiado a melhoria das condições de vidas dos habitantes do concelho de Abrantes. “A nossa política tem sido apoiar as pessoas mais desfavorecidas, através das entidades vocacionadas para essa actividade”, disse o gestor da PEGOP esclarecendo que, como toda a produção da Central está vendida, não é necessário investir em campanhas de marketing ou publicidade e essa verba é canalizada para o apoio social.Entre outros investimentos financiados pela PEGOP contam-se o centro de dia do Pego, actualmente com creche e ATL, as piscinas de Vales das Mós, o apoio às corporações de bombeiros da região e ao Projecto Homem, para recuperação de toxicodependentes. “A nossa actividade económica tem uma parte que designamos de responsabilidade social”, conclui Paulo Almirante.Também as comemorações dos 10 anos de actividade da PEGOP se estendem à comunidade em que está inserida. Iniciaram-se com um jantar para todos os funcionários, depois foi o jantar oficial na Quinta das Vendas e nos dias 21 e 22 de Novembro, Luís Represas dará dois concertos no Cine-Teatro S. Pedro, em Abrantes. Em simultâneo está patente uma exposição fotográfica na Biblioteca Municipal António Botto, igualmente em Abrantes.Margarida Trincão

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