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Carta ao presidente da câmara do Entroncamento

Chamo-me Maria Fernanda Velez de Almeida, resido no Entroncamento e venho exercer o meu direito de expressão quanto ao modo como o senhor presidente da câmara, Jaime Ramos, tem actuado nas últimas semanas durante as sessões autárquicas abertas a todos os munícipes e nas quais eu tenho intervido. Confesso que votei no actual presidente mas isso não me impede de manifestar desilusão e desagrado para com algumas das suas decisões e atitudes. Senhor Presidente, venho constatando que algumas promessas por si feitas durante a campanha eleitoral não têm sido cumpridas, nomeadamente quanto aos problemas de saneamento básico na Urbanização do Casal da Galharda onde resido. No seu programa dizia: “Tenho a solução para a Galharda”. A minha pergunta é lógica: Onde está essa solução?Já o informei pessoalmente, na presença do sr. vice-presidente e demais vereadores que o problema não só não está resolvido como se tem agravado, principalmente depois das obras efectuadas durante o verão na Rua José Francisco Corujo e de outras feitas em alguns prédios da mesma, sob a orientação de técnicos da câmara municipal. Lamento que apesar de tudo o que se tem passado desde essa altura o senhor continue a afirmar que se trata de um erro de construção e que compete aos moradores dos prédios afectados realizar as obras que os seus técnicos apontam. Quero acreditar no que diz mas, se se trata de um erro de construção, porque motivo no meu prédio sempre entrou água e agora (mais concretamente, desde a última semana de Setembro)o que entra é esgoto? Responda quem souber.Lamento ainda que o senhor presidente da câmara, sempre que confrontado com o assunto reaja dizendo que é político e não técnico. Isso é verdade mas as decisões são tomadas por políticos e não pelos técnicos e, como é sabido, os técnicos também se enganam.Nas reuniões públicas do executivo municipal a que tenho assistido, quando o assunto do Casal da Galharda é colocado por algum vereador da oposição, reparo que o senhor presidente não lhe dá atenção, aproveitando muitas vezes para ter conversas paralelas ou para tratar de outros assuntos. Não sei se aquele procedimento é normal mas para quem quer ver o problema resolvido e sofre com ele há anos, não é fácil aceitar que assim seja. Por outro lado também já assisti a tratamento diversificado de munícipes que se deslocam às reuniões do executivo para exporem problemas. A uns é dado o tempo de intervenção regulamentar sem possibilidade de entrar em diálogo com os vereadores ou o presidente. A outros isso é permitido. Na minha singela opinião, deveria existir por parte de quem detém o poder mais capacidade de abertura e serenidade para ouvir o que os munícipes têm a dizer, quando os mesmos se deslocam por mais de uma vez às sessões, mesmo que quem detém o poder possa não concordar com o que é dito ou seja alvo de críticas feitas de forma recta. Maria Fernanda Paixão Velez de AlmeidaEntroncamento

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