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“Somos despesistas com as pessoas”

“Somos despesistas com as pessoas”

Paulo Caldas fez balanço de dois anos de mandato

Passados dois anos de mandato à frente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas considera que a maior conquista da actual governação socialista na autarquia é o nó de acesso à auto-estrada. “Uma certeza de ministro”, recordou aludindo às declarações de Morais Sarmento num jantar de social-democratas do concelho. Logo atrás da obra emblemática, surge a variante à EN 365-2, que liga o Cartaxo a Aveiras de Cima e a conclusão da alameda norte da cidade.

Mas a maior novidade do encontro que manteve com a comunicação social na tarde de terça-feira teve a ver com o anúncio do novo figurino do Festival do Vinho, a realizar em simultâneo com a Festa do Vinho apostando no reforço da identidade local e regional. Além de um novo formato de divulgação do evento, pode haver mudanças de local, aproveitando mais espaços que apenas o do pavilhão de exposições. “Daremos importância à componente mais popular, com a 17.ª Festa do Vinho e, mais destinado aos especialistas, embaixadas, visando a internacionalização, o 3.º Festival do Vinho”, esclareceu.Outro bom negócio para a Câmara do Cartaxo foi, no entender da maioria, a nova Área de Localização Económica (ALE), na Quinta do Falcão, acordada com a Nersant, que junta mais 60 hectares aos 45 hectares já existentes na actual zona e em Casal Branco. Irónico com o Governo, Paulo Caldas disse que o orçamento da autarquia para 2004 foi pensado com a retoma económica para 2005. “O que é realista, tendo em conta a política económica eleitoralista que se prevê para as autarquias nesse ano”, disparou.Um orçamento que, a título de exemplo, aumenta as despesas com pessoal de 4,2 para 4,5 milhões de euros, tem uma média de três meses no pagamento a fornecedores e conta com investimentos previstos em obras como o estádio municipal, o cine-teatro e a conclusão da alameda norte da cidade. “Assumimos que somos despesistas com as pessoas”, fez questão de salientar. O autarca tentou deitar por terra os argumentos de falta de obras visíveis levantados pelo PSD, revelando que, no actual mandato, os investimentos já pagos ascendem a cerca de 11,5 milhões de euros, estando ainda várias obras em curso. Em relação ao assunto «Augusto Parreira», o edil arrolou três motivos para a saída: a melhoria da coesão da equipa, o rigor na gestão e a eficácia nos objectivos. E mais não disse.Mesmo com uma visão optimista do futuro do concelho, Paulo Caldas não esclareceu se é candidato a novo mandato. Apenas constatou o seu “amor à terra, deixando decisões para alturas mais convenientes.
“Somos despesistas com as pessoas”

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