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Com justa causa

Tribunal do Trabalho dá razão a Cruz Vermelha nos despedimentos do Cartaxo

O Tribunal de Trabalho de Santarém deu razão à direcção nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, que em Junho decidiu afastar da instituição dois funcionários acusados de tentativa de viciação das eleições para os órgãos sociais do núcleo do Cartaxo.

Depois de terem sido informados do afastamento, os dois antigos funcionários da instituição, Fernando Clemente e Paula Colaço, interpuseram uma acção no Tribunal de Trabalho, exigindo cada um o pagamento de uma indemnização no valor de 14 mil euros, por considerarem tratar-se de um despedimento sem justa causa.Na sentença, proferida em Dezembro passado, o juiz considerou totalmente improcedente a acção, tendo em conta que para manter as relações de trabalho é necessária a confiança que terá sido quebrada depois das suspeitas de tentativa de viciação do acto eleitoral.O antigo presidente do núcleo do Cartaxo, assessor da direcção e voluntário na unidade de socorro, Fernando Clemente, assim como a responsável pela contabilidade, Paula Colaço, foram demitidos na sequência de um processo disciplinar instaurado a nível interno.Como O MIRANTE noticiou o afastamento dos dois elementos do núcleo da Cruz Vermelha terá estado relacionado com uma alegada viciação do processo eleitoral no último sufrágio para os órgãos sociais, que decorreu em Abril de 2003, e com a alteração da base de dados do núcleo.Paralelamente ao processo disciplinar interno activado pela instituição, foi ainda movido um processo-crime aos dois suspeitos, por parte do núcleo da Cruz Vermelha do Cartaxo, que se encontra a decorrer.Contactada pelo nosso jornal, Paula Colaço preferiu não tecer quaisquer considerações sobre o assunto. Até ao fecho desta edição não foi possível contactar Fernando Clemente.

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