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Árbitro prejudicou Alverca

Erro de Hélio Santos “retirou” dois pontos à equipa ribatejana

Um erro do trio de arbitragem chefiado por Hélio Santos, retirou ao Alverca a possibilidade de somar os três pontos na sua deslocação à Madeira, onde os ribatejanos empataram a um golo com o Marítimo. Já na parte final do jogo, com o resultado em 1-1, o árbitro de Lisboa anulou um golo limpo a Torrão, assinalando um fora de jogo inexistente.

O jogo começou em grande ritmo e, logo aos três minutos, o central Hélder obrigou o guarda-redes do Alverca, Yannick, a fazer uma defesa de recurso para canto, após cruzamento de Alan. Os primeiros 15 minutos de jogo revelaram um Marítimo ambicioso e atacante, ante uma equipa de José Couceiro que actuava com um único avançado, embora no contra-ataque tentasse fazer um desdobramento que tem sido temível para algumas equipas.Contra a corrente do jogo, os ribatejanos inauguraram o marcador aos 30 minutos, com Rodolfo Lima a fugir lesto pela esquerda, a entrar na área e a atirar forte para defesa incompleta de Marcos, surgindo Alex Afonso solto na área a atirar de cabeça para o golo.Os insulares tentaram o golo até ao final da primeira parte, atacaram muito, mas apenas Gaúcho, aos 35 minutos, conseguiu importunar Yannick, com um remate da esquerda da área.Os primeiros minutos da segunda parte começaram, ao contrário do que era esperado, com a pressão do Alverca, que ganhou três pontapés de canto quase consecutivos e viu Rodolfo Lima rematar com perigo.O Marítimo apenas respondeu aos 54 minutos, com um livre de Briguel, da direita, ao qual correspondeu Mitchell, na confusão da área adversária, a rematar para nova grande defesa de Yannick.Cinco minutos depois, um dos casos do jogo: Danny preparava-se para rematar à entrada da área adversária, foi derrubado, o árbitro mandou seguir o jogo e logo a seguir expulsou o jovem “internacional” português, muito provavelmente por palavras dirigidas pelo jogador. Foi a primeira expulsão do Marítimo nesta Superliga.Aos 66 minutos, um livre do recém-entrado Dinda, uma autêntica “bomba”, deixou Yannick pregado no chão, mas a bola saiu rente ao poste esquerdo da baliza do guardião francês. Dez minutos, um pontapé de canto da direita encontrou Mitchell novamente na área, mas o rematedo central holandês encontrou o corpo do inevitável Yannick.Já quando o Marítimo actuava em desespero, o merecido tento do empate “verde-rubro” surgiu aos 83 minutos, fruto de uma jogada entre Gaúcho e Alan, com este a atirar fora da área e a bola ainda a tabelar num defesa adversário para trair completamente Yannick.Este foi o terceiro empate consecutivo dos madeirenses e o nono da prova, o que coloca a equipa insular na liderança do “ranking” das igualdades na Superliga.O Alverca actuou com uma atitude essencialmente defensiva, mas nunca deixou de parte a hipótese de contra-atacar e, não fora o erro do trio de arbitragem, tinha trazido mais dois pontos na bagagem. Vamos ver se não vão fazer muita falta… Nos restantes jogos, os três grandes cumpriram a tarefa de vencer e mantiveram as distâncias entre si. No entanto, o Benfica aumentou para sete pontos a vantagem para o quarto classificado, o Braga, derrotado copiosamente na Madeira, pelo Nacional, por 5-1. No jogo de encerramento da jornada, realizado na segunda à noite, o Boavista derrotou o Beira Mar por 1-0, com a curiosidade do bolo boavisteiro ter sido marcado por Ricardo Sousa, filho do treinador dos aveirenses, António Sousa.Couceiro indignadoNo final do jogo, o treinador do Alverca, José Couceiro, estava indignado com o golo mal anulado e não escondeu o seu mal estar. “Só não ganhámos porque nos invalidaram um golo limpo. Não vi as imagens, mas tenho a certeza que a decisão é errada. Eu não queria falar da arbitragem, mas a verdade é que existiu dualidade de critério, com prejuízo para o Alverca. E não foi a primeira, nem a segunda vez que isso sucedeu. Apelo aos adeptos para nos apoiarem. A equipa é jovem e tem qualidade. Orgulho-me dos meus jogadores”, conclui o técnico.

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