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Não há duas sem três

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Coruchense afastou Samora da taça

Depois de duas vitórias para o campeonato, a última das quais oito dias antes, o Coruchense voltou a derrotar o Samora. Desta vez a vitória valeu a passagem aos quartos de final da Taça do Ribatejo.

O jogo entre o Coruchense e o Samora foi aberto, agradável de seguir e teve alguns períodos de bom nível. Para isso muito contribui a vontade de vencer das duas formações e o trio de arbitragem que deixou jogar e apitou o mínimo possível.O Coruchense inaugurou o marcador aos 28 minutos, com um remate seco e colocado de Bruno Ribeiro. A jogada foi assinada pelo samorense Bexiga que voltou a revelar-se como um dos mais esforçados na equipa de Coruche. Um golo contra a corrente de jogo e depois do Samora se ter revelado mais perigoso no ataque.A equipa de Mário Lázaro é mais experiente e soube gerir bem a vantagem. Aos 39 minutos, Sérgio Antunes evitou o segundo golo com uma defesa espectacular depois de um livre marcado por Lino. O guarda-redes conquistou a titularidade.O Samora, que quatro dias antes, tinha jogado duas horas para conseguir afastar o líder do campeonato da taça, entrou na segunda parte com vontade de dar a volta ao resultado. Mas foi o Coruchense que se queixou da falta de sorte, quando Rosinha rematou forte ao vértice da barra com o posto. Uma pontaria demasiado certeira na cobrança de um livre.O Samora reagiu e, aos 61 minutos, Carlos Gomes chegou atrasado a um cruzamento da esquerda. Depois foi uma confusão com Félix e Mukemba a não conseguirem finalizar. Carlos Gomes bem tentou alvejar a baliza adversária, mas um minuto depois, o remate saiu sobre a barra.Mas o pior estava para vir. A expulsão de Tiago (um dos melhores jogadores do Samora), aos 64 minutos, complicou a vida dos samorenses. O segundo amarelo pareceu-nos discutível. No entanto, mesmo com 10 unidades, os jovens orientados por André Cruz, devido a doença do técnico principal, Rui Santos, não baixaram os braços. Aos 67 minutos, Mukemba perdeu a melhor oportunidade. Com tempo para tudo rematou sobre a barra. Mas o desperdício continuou e aos 76 minutos, Félix também não consegui acertar com a baliza.E como quem não marca arrisca-se a perder, o Samora sofreu o segundo golo aos 82 minutos numa jogada assinada por dois homens que saíram do banco. Frade correu pela direita e ofereceu o golo a Santiago. Os forasteiros ainda tiveram uma oportunidade para o tento de honra, num livre de Baião que Carlos Alberto defendeu.O Coruchense segue em frente com mérito. O Samora saiu da taça de cabeça erguida e com a certeza de que equipas mais fracas vão continuar na competição. O trabalho dos árbitros teria nota máxima, não fosse alguma dualidade de critérios no capítulo disciplinar.Equipa está moralizadaCoruchensea caminhoda finalMário Lázaro, treinador do Coruchense, considerou que a vitória foi valorizada pela réplica dada pela equipa adversária. “O Samora mostrou mais uma vez que é uma excelente equipa e dificultou ao máximo”, disse. Segundo o treinador, o resultado premiou uma exibição bem conseguida pelos seus jogadores. “A equipa atravessa um bom momento com níveis de confiança elevados. Parabéns aos meus jogadores, ao público e à comissão administrativa que merecem isto”, disse.O técnico não escondeu a vontade de voltar a vencer a taça para juntar ao seu currículo que já conta com duas vitórias ao serviço do Águias de Alpiarça. O Coruchense já ganhou a Taça do Ribatejo uma vez e é um candidato forte à segunda vitória.O Samora que já tem duas taças no seu historial, não vai estar na final. Carlos Pinto, o capitão dos samorense e um dos melhores homens em campo, reconheceu que a sua equipa cometeu erros que pagou caros. “Temos alguma dificuldade em jogar no pelado e cometemos erros que o Coruchense aproveitou bem”, disse.Agora as atenções viram-se para o campeonato, onde Carlos Pinto ainda acredita que o Samora possa pisar os calcanhares às equipas que vão discutir o título. “Ainda há muito jogo. Contem connosco”, rematou.
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