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Está o baile armado

Comissão de festas do Biscainho quer sede própria para realizar actividades

A Junta de Freguesia e Comissão de Festas do Biscainho querem uma sede para as actividades da freguesia. O centro social de Foros da Charneca vai entrar em obras e não há alternativa

Joaquim Paulino, o presidente da Junta de Freguesia do Biscainho, e José Ruivinho, da comissão de festas reivindicam um espaço para que as colectividades da freguesia possam desenvolver as suas actividades.A Liga de Melhoramentos de Foros da Charneca, concelho de Benavente, vai realizar obras no cento social que segundo os biscainhenses coincidem com os festejos do domingo da Páscoa. Além da comissão de festas, o centro social também costuma ser utilizado pelo Rancho Folclórico do Biscainho, por um grupo de pescadores e caçadores e o clube de futebol local. A solução passa, no entender de José Ruivinho, pela construção de uma sede para as colectividades do Biscainho. Nesse sentido, diz já existir projecto que deu entrada na Câmara de Coruche o ano passado e que aguarda luz verde da autarquia. Por isso, defende que a diferença entre o montante pago pela Câmara de Benavente a Coruche, no valor de 35 mil euros, deve ser canalizada para a realização desse projecto. “Só o dinheiro para as festas de Coruche ronda 100 ou 150 mil euros”, compara.O presidente da Liga de Melhoramentos de Foros da Charneca esclareceu a O MIRANTE que aquela associação e os seus responsáveis nunca quiseram prejudicar as actividades das colectividades do Biscainho. Joaquim Ferreira indicou que as obras de alargamento do palco do centro social e pinturas do recinto irão decorrer de modo a que tudo esteja em condições a 5 de Junho, aquando do Festival de Folclore da Foros da Charneca.Mas de acordo com este responsável, os primeiros trabalhos devem iniciar-se apenas em finais de Abril, não colidindo com a festividade da Páscoa organizada pela comissão de festas do Biscainho.Quanto à utilização do centro social por outras colectividades do Biscainho, Joaquim Ferreira refere que, apesar do equipamento ter passado definitivamente para a alçada de Benavente, não se exclui “acertar agulhas” para uma utilização concertada.O certo é que como explicou o presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes, hoje o centro social já pouco tem de coruchense, depois do pagamento que a Câmara de Benavente enviou à sua congénere. No que respeita à actividade das associações, o edil disse desconhecer que haja colectividades instaladas no centro social, salientando que estas são independentes. Dionísio Mendes também desconhece o projecto para a construção de um espaço para as colectividades, que, alegadamente, terá entrado nos serviços da autarquia.

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