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Região a meio gás

Greve geral de sexta-feira com adesão significativa em autarquias e escolas
A greve geral na função pública apoiada pelas duas centrais sindicais colocou a região a meio gás na última sexta-feira. Muitas escolas, jardins-de-infância e repartições públicas não abriram portas por falta de funcionários, mas a maioria das câmaras municipais estiveram abertas e, com mais ou menos limitações, garantiram os serviços de atendimento ao público.Excepções verificaram-se em Alpiarça e na Chamusca, onde se registaram níveis elevados de adesão, que levaram a que os serviços técnicos e administrativos das autarquias não funcionassem. O lixo ficou nos contentores em locais como Tomar, Cartaxo e Chamusca, devido à paralisação dos serviços de recolha.Noutros pontos, a adesão não foi total, mas causou transtornos ao normal funcionamento dos serviços. Em Torres Novas e Almeirim esteve encerrada a tesouraria municipal, enquanto em Santarém fechou a tesouraria dos Serviços Municipalizados de Águas. No caso de Alcanena, a recepção não funcionou, tal como os serviços técnicos.Em Tomar e Entroncamento, os utentes mais penalizados foram os que se interessam pela leitura. As respectivas bibliotecas municipais não abriram portas durante todo o dia.Em Santarém, Almeirim, Vila Franca de Xira ou Azambuja, apesar da greve feita por muitos funcionários, o atendimento nos serviços autárquicos acabou por ser garantido, embora com limitações. Mas a verdade é que o movimento de utentes também era menor, pois a greve foi muito propalada nos meios de comunicação social.Nas principais escolas preparatórias e secundárias da região também não houve aulas, tendo a Delegação de Santarém do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores estimado que tenha havido uma adesão do pessoal docente e não docente na ordem dos 70 por cento no distrito de Santarém.A greve causou também impacto nas unidades de saúde, com muitas consultas cancelas um pouco por todo o lado, embora os serviços mínimos estivessem à partida assegurados. Os sindicatos apontam uma adesão na ordem dos 60 por cento.A greve dos trabalhadores da administração pública reivindica aumentos salariais efectivos em 2004, a manutenção dos direitos no regime de aposentação, o direito à progressão e promoção na carreira e protesta contra o projecto de avaliação de desempenho.

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