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Um trunfo chamado Frize

Um trunfo chamado Frize

Vendas da Compal sobem aos 137 milhões de euros
O grande trunfo da Compal – Companhia de Conservas Alimentares em 2003 foi uma água chamada Frize. A marca, adquirida pela empresa em 1999, foi “apenas” responsável pelo crescimento de 150 por cento do segmento das águas com gás, registando uma quota de mercado para 16 por cento, contra os dez por cento do ano anterior.O lançamento de novos sabores – limão e tangerina – aliado a uma comunicação de grande eficácia junto do público, levou à forte dinamização do mercado de águas engarrafadas, alterando mesmo os hábitos de consumo de águas com gás em Portugal.A administração da empresa afirma-se mesmo “entusiasmada” com os resultados obtidos neste segmento, adiantando ter um sabor especial por “constituírem um exemplo perfeito da capacidade de fazer crescer um mercado através da inovação e imaginação”.“O facto de já terem aparecido cópias fiéis das nossas Frize Sabores é o melhor elogio que os nossos concorrentes nos pode-riam fazer. Fomos os primeiros, criámos o conceito e saberemos estar sempre uns passos à frente da concorrência”. Relativamente aos restantes resultados do exercício de 2003, de salientar os 137 milhões de euros de vendas líquidas, um crescimento de 34 por cento relativamente a igual período do ano anterior. Este “salto”, o mais significativo de entre todas as empresas de bebidas a operar em Portugal, é resultado da estratégia da companhia, que aposta fortemente na gestão de imagem das marcas de referência – Compal e Bongo – e das de elevado potencial, como a Frize ou B!. Em 2003 a empresa colocou no mercado mais de 130 milhões de litros de bebidas, o que representou mais 26 milhões do que em 2002.Dos 137 milhões de euros obtidos com as vendas, oito milhões foram conseguidos no mercado espanhol, onde o consumo dos seus produtos foi exponencial, com as vendas a subirem 60 por cento. No país vizinho desde 2000, a Compal cobre actualmente 50 por cento do território, exclusivamente com os chamados produtos premium (segmento dos sumos de alta qualidade).Aliás, o projecto de exportação da Compal vai de vento em popa, tendo atingido no final do ano passado um volume de 11 milhões de euros, um aumento de 58 por cento. Em 2003 a empresa alargou a sua presença no mercado africano, entrando recentemente nas duas principais cidades de Marrocos – Casablanca e Rabat.Em termos de resultados, os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) continuam a demonstrar índices de crescimento optimistas, registando Angola uma explosão no consumo, com uma facturação de sete milhões de euros, o correspondente, em termos de vendas, a dez milhões de litros de bebidas.De acordo com o presidente da comissão executiva da empresa, António Pires de Lima, a performance registada pela Compal “resulta, para além da reconhecida qualidade dos seus produtos, do empenho de toda uma equipa que trabalha diariamente para a excelência da marca e dos seus produtos”.Recorde-se que a Compal inaugurou, em Junho de 2003, a unidade industrial de Almeirim, um investimento de cerca de 35 milhões de euros que veio permitir à empresa duplicar a sua capacidade de produção. Actualmente com capacidade para 150 milhões de litros/ano, a fábrica está preparada para produzir anualmente um total de 250 milhões de litros.No segmento de sumos, néctares e refrigerantes, as marcas geridas pela Compal fecharam o ano com uma quota de mercado de 29 por cento, dois pontos percentuais acima do registado em 2002.Ao nível do mercado de vegetais e derivados de tomate, a empresa manteve os valores de liderança verificados no ano anterior, com quotas de mercado de, respectivamente, 74 e 20 por cento.
Um trunfo chamado Frize

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