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Meningite ataca em Tomar

O texto publicado por O MIRANTE na edição de 11 de Março sobre um caso de meningite ocorrido em Tomar continha algumas incorrecções e/ou imprecisões que aqui rectificamos. A criança deu entrada no Hospital de Tomar por volta das 10h30 minutos e não à tarde, como por lapso foi escrito. Na unidade de saúde foi-lhe diagnosticado primeiro uma gasteroentrite e só mais tarde, por volta das 18h30, é que a meningite meningocócica se veio a manifestar, tendo sido transferida para o Hospital Pediátrico de Coimbra.Foram as educadoras do jardim de infância e as vice-presidentes do agrupamento de Escolas D. Nuno Álvares Pereira que contactaram os pais das crianças e não o hospital, visto este não ter acesso às fichas de matrícula das crianças.Relativamente à ruptura de stocks do medicamento, e ao contrário do que afirmou ao nosso jornal uma mãe, a delegada de saúde de Tomar garantiu que às quatro da manhã ainda havia medicamento. “Algumas mães poderão não ter querido esperar pela sua vez, optando por recorrer ao centro de saúde no dia seguinte mas o medicamento não acabou”.A comissão executiva da escola refere também que o jardim escola esteve encerrado na segunda-feira para limpeza e não, como o nosso jornal referiu, para desinfecção. Uma questão de pormenor técnico, já que, como salientou a O MIRANTE a delegada de saúde de Tomar, fazer uma limpeza geral de todos os materiais existentes nas salas de aulas, com desinfectantes, não deixa de ser uma desinfecção.Tecnicamente, o termo desinfecção utiliza-se quando ela é dirigida a algo que se sabe existir no espaço. Quando não se identifica o agente causador (neste caso o agente da meningite) diz-se limpeza e não desinfecção, uma vez que não são utilizados os produtos específicos para matar esse agente.A meningite meningocócica vive habitualmente na orofaringe (garganta) de cada um de nós, manifestando-se em casos de alguma debilidade do organismo.À hora de fecho desta edição, Carla Sofia continuava internada no hospital pediátrico de Coimbra, encontrando-se já livre de perigo. Para isso muito contribuiu a rápida intervenção dos pediatras do Hospital de Tomar cujo trabalho, segundo a família da criança, foi muito elogiado pelos profissionais de Coimbra.

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