António Canais, eleito pela CDU à Assembleia Municipal de Torres Novas, quis saber quem tinha pedido parecer a um jurista sobre a derrama e contribuição autárquica de 2003. Se a iniciativa tivesse partido do presidente da câmara, o nome da assembleia tinha sido abusivamente usado, se o pedido fosse feito pela presidente da assembleia foi-o sem o conhecimento desse órgão. Odete Rodrigues, a presidente da assembleia, bem quis desviar o assunto porque “estava ultrapassado”, mas Canais insistiu e insistiu tanto que a presidente acabou por dizer: “O jurista a quem foi pedido o parecer é do PS e, por isso, eu achei que era ética e deontologicamente reprovável informar a assembleia”. Caso para perguntar se os juristas do PS não são credíveis?