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Salgueiro Maia recordado

Salgueiro Maia, o homem “destemido”, de “dignidade excepcional”, que permitiu aos portugueses a concretização do “mais belo dos sonhos”, a Liberdade, foi evocado no sábado junto ao monumento em sua honra, em Santarém, doze anos após a sua morte.O “obrigada” a Salgueiro Maia - o homem que na madrugada de 25 de Abril de 1974 comandou a coluna que saiu de Santarém em direcção a Lisboa, ocupando o Terreiro do Paço e depois cercando o quartel do Carmo obrigando à rendição de Marcelo Caetano - foi pronunciado por uma jovem, Judite Lopes, em nome da Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril.Evocando a imagem da “poesia na rua”, Judite Lopes abriu caminho ao poema de João Apolinário “É preciso avisar toda a gente”, que antecedeu o toque do terno de clarins da Escola Prática de Cavalaria (EPC) e a deposição de coroas e ramos de cravos vermelhos aos pés da estátua de Salgueiro Maia, colocada no Largo Cândido dos Reis frente a uma das chaimites que comandou há 30 anos.Perante uma centena de pessoas, a homenagem a Salgueiro Maia, que contou com as presenças da família, de autarcas escalabitanos, de uma representante da Câmara Municipal de Castelo de Vide (terra natal de Salgueiro Maia) e do comandante da EPC, terminou ao som da música de José Afonso “Grândola Vila Morena”.Organizada pela Câmara Municipal de Santarém, Associação para as Comemorações Populares do 25 de Abril e EPC, a homenagem prosseguiu domingo com uma romagem à campa de Salgueiro Maia, em Castelo de Vide.Nova homenagem está marcada para o próximo dia 17, quando os militares que participaram no 25 de Abril se concentrarem na EPC.

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