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Já chegámos ao Iraque?

Portugal não está em guerra mas no fim de semana prolongado da Páscoa morreram nas estradas portuguesas vinte pessoas e 47 ficaram gravemente feridas. Peço desculpa por estar a maçar-vos com este assunto mas acho que é impossível calarmo-nos perante esta tragédia diária.Sou um simples cidadão e não tenho soluções milagrosas para apresentar, mas vivo preocupado com o que se passa. Já não sei se a culpa é das estradas, dos carros ou dos condutores. O que sei é que isto não é o Iraque mas parece.A Prevenção Rodoviária gasta milhões em campanhas e há outros organismos empenhados na resolução do problema, mas os resultados são desanimadores. Ando na estrada e vejo coisas de arrepiar. Manobras perigosas, condutores que não respeitam prioridades, um infindável rol de verdadeiros atentados à vida própria e alheia. E o número de pessoas apanhadas a conduzir sem carta também aumenta.Oiço condutores azelhas e a conversa é sempre a mesma. A culpa é dos outros. É sempre dos outros. É da nossa mentalidade? É da falta de civismo? É da nossa cultura? O Sadam não sabia do que falava quando falava da mãe de todas as batalhas. A batalha contra a insegurança nas nossa estradas, essa sim, é a mãe de todas as batalhas.Joaquim José Souto Alves – Vila Franca de Xira

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