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Melhores seguros e mais cuidados médicos

Treinadores de futebol do Inatel reuniram-se no Cartaxo e revelaram preocupações

Cerca de três dezenas de treinadores de futebol do Inatel reuniram-se no sábado, no Cartaxo, para uma acção de formação organizada pela câmara local e pela delegação distrital do Inatel. No entanto, apesar do tema versar essencialmente os aspectos técnicos e tácticos do jogo, as principais preocupações reveladas pelos elementos presentes prenderam-se com a necessidade dos clubes terem acesso a melhores cuidados médicos e a seguros com uma maior abrangência.

Respondendo a uma questão colocada por um dos participantes no colóquio, a delegada distrital de Santarém do Inatel, Fernanda Asseiceira, mostrou-se sensível às questões referidas, mas disse também que, para já, não há possibilidade de grandes alterações. “Se acontecesse a morte de algum jogador em campo, nem quero imaginar como ficava. Graças a Deus que não aconteceu nada, mas a prestação de cuidados médicos aos atletas vai também da dinâmica de cada um. Há associações que têm médicos a colaborar com elas durante o campeonato. Mas neste momento não há condições para poder dizer que a delegação poderá dar acompanhamento médico às associações”, frisou a responsável.Sobre os seguros, Fernanda Asseiceira diz que são negociados a nível nacional e não dependem da delegação, admitindo, sem garantir, que possa haver um ligeiro aumento no próximo ano.Outra das questões levantadas por mais de um clube foi a da distância a que as equipas por vezes têm de jogar. A delegada disse que o critério que estabelece as diferentes séries é exclusivamente geográfico e revelou que na altura dos sorteios os clubes devem reclamar se considerarem que a sua situação não está a ser bem conduzida. Já quanto ao nível e qualidade das infra-estruturas dos clubes, Fernanda Asseiceira remeteu as responsabilidades para as próprias associações e para o envolvimento que conseguem no âmbito das empresas e das autarquias. “O Inatel tem as suas limitações e isto é desporto amador. Somos um incentivo, uma espécie de motor, mas depois têm de ser essas dinâmicas locais a ditar o nível de recursos de cada associação”, concluiu.Num balanço ao encontro, o vereador com o pelouro do Desporto na Câmara do Cartaxo, Pedro Ribeiro, mostrou-se muito satisfeito com as três dezenas de participantes. “Um primeiro encontro é sempre arriscado porque as pessoas não estão muito sensibilizadas. Estávamos a pensar que se viessem os do concelho e mais dois ou três de concelhos vizinhos já era muito bom. Tivemos quase 40 inscritos e estiveram aqui mais de 30 treinadores, o que é óptimo”, afirmou o autarca, garantindo que este tipo de iniciativas irá continuar embora em futuros encontros deva ser mais abrangente quer a dirigentes quer a árbitros.Brevemente, em colaboração com um ginásio local, a Câmara do Cartaxo vai também organizar uma acção de formação ligada ao suporte básico de vida, destinada a dirigentes atletas e treinadores.A acção de formação contou com quatro prelectores. O treinador do Estrela Ouriquense, Jorge Peralta, falou sobre as várias fases e formas do jogo e os princípios fundamentais e específicos do ataque e defesa; o técnico do SL Cartaxo, Leonel Madruga, falou das condicionantes estruturais do exercício de treino em futebol; e o treinador do Loures, Nuno Presume, abordou o enquadramento do treino com o modelo de jogo. Da parte da tarde, Joaquim Jorge, licenciado em desporto, falou sobre as sessões teorico-práticas.

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