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Concurso pouco atractivo para privados

Nersant apoia projecto Águas do Ribatejo apesar de algumas reservas
A Direcção da Nersant considera que as condições do concurso público, ainda por lançar, para escolha do parceiro privado que ficará com 49 % da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo “são desfavoráveis e pouco atractivas para a iniciativa privada”. Para a Associação Empresarial da Região de Santarém, os moldes previstos tornarão “difícil a mobilização de recursos financeiros privados”.Apesar dessas reservas, a direcção da Nersant considera positiva a criação da empresa Águas do Ribatejo, que pretende gerir os sistemas de saneamento básico e de abastecimento de água na maioria dos municípios da comunidade urbana da Lezíria do Tejo. A Nersant conclui que o projecto e o modelo de gestão que lhe está associado defende os interesses dos municípios, que ficam com a maioria do capital da empresa, e resolve os problemas do investimento futuro das autarquias.Em comunicado, a direcção da Nersant apoia as decisões tomadas pelas câmaras e assembleias municipais da Lezíria do Tejo e reconhece as virtudes deste projecto piloto que se deverá estender a outras regiões do país.O projecto já mereceu a adesão de oito municípios da Lezíria do Tejo – Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã e Salvaterra de Magos – subsistindo a dúvida se Santarém, o maior concelho da Lezíria, vai também integrar a empresa.A proposta de adesão foi chumbada no dia 17 de Fevereiro pela oposição, em reunião do executivo camarário que é gerido em situação de maioria relativa pelo PS. Entretanto o assunto caiu no esquecimento. Apesar de se ter aberto a porta para uma eventual mudança de posição por parte do PSD, o tema nunca mais foi agendado. Na altura a oposição foi acusada de pôr em causa o investimento de 30 milhões de euros, até 2006, em saneamento básico no concelho. Em contraponto, PSD e CDU dispuseram que os moldes de adesão não defendiam os interesses do concelho.O presidente da Associação de Municípios da Lezíria do Tejo, entidade que dinamizou o processo, já garantiu que o projecto vai avançar, mesmo sem a participação de Santarém. José Sousa Gomes garantiu também, em várias alturas, que existem consórcios privados interessados em integrar a empresa.

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