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Centro de saúde sem condições dignas

O Centro de Saúde de Santarém funciona sem as mínimas condições para o exercício da prestação de cuidados de saúde. A conclusão, que tem pouco de surpreendente para quem conhece o local, é da Comissão Concelhia de Saúde de Santarém que visitou recentemente as instalações.A comissão, que engloba várias entidades, está agora a preparar um relatório em que denuncia as condições “indignas” do centro de saúde da cidade e apela a uma intervenção da Comissão Parlamentar de Saúde. O documento será ainda enviado ao ministro da Saúde e aos deputados eleitos pelo círculo de Santarém, que deverão visitar as instalações no dia 3 de Maio.“Não faz sentido que a sede do distrito seja dotada de infra-estruturas tão pouco dignas”, disse a vereadora, salientando que o centro de saúde da cidade “funciona fora de quaisquer condições aceitáveis para o exercício da medicina, da enfermagem ou mesmo do funcionamento administrativo”.As instalações, sobretudo da Unidade 1, não têm isolamento acústico (sendo possível ouvir o que se passa de uns consultórios para os outros ou mesmo na sala de espera) nem térmico. Não há ventilação nos gabinetes, o acesso ao primeiro piso é difícil para os idosos e impossível para os deficientes motores, e as crianças que se vão vacinar coabitam na sala de espera com os doentes adultos, apontou.Por outro lado, a zona de esterilização não tem condições para separar os sujos dos limpos, “o que é preocupante”, o espaço de armazenagem é “exíguo, sem ventilação, escuro”, as instalações sanitárias são degradadas e não adaptadas para deficientes e todo o mobiliário é “completamente obsoleto”, acrescentou.O centro de saúde de Santarém funciona há 20 anos em instalações alugadas à Misericórdia, no antigo Hospital de Jesus Cristo.A construção de um novo centro de saúde tem sido repetidamente reivindicada por todas as forças políticas, tal como a construção da extensão de saúde de S. Nicolau, cuja conclusão chegou a estar prevista para o primeiro trimestre de 2003, sem que até agora tenha sequer começado a obra.O MIRANTE/Lusa

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