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Gestão empresarial deu prejuízo

Situação financeira difícil no Centro Hospital do Médio Tejo
O primeiro ano de gestão empresarial do Centro Hospitalar do Médio Tejo saldou-se por um prejuízo de 17,5 milhões de euros, mesmo assim 12 milhões a menos que o esperado. O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) teve um prejuízo de 17,5 milhões de euros no primeiro ano de gestão empresarial, 12 milhões de euros a menos do que a previsão inicial, referiu ao nosso jornal o presidente do conselho de administração da unidade de saúde.Joaquim Esperancinha desmente assim as informações saídas na última semana na imprensa nacional, onde se refere que o CHMT é um dos casos mais preocupantes em termos de derrapagem financeira.O presidente reafirma a redução do défice em 40 por cento e admite que a situação financeira do centro hospitalar é difícil mas ultrapassável. Tanto assim é que o prazo médio de liquidação das dívidas aos fornecedores tem vindo a diminuir. “Já não há qualquer dívida por pagar a fornecedores relativamente a 2002, ao contrário de quando iniciamos o mandato, que havia dívidas para pagar de 2002 e ainda 2001”, afirmou Joaquim Esperancinha, acrescentando que neste momento as dívidas a fornecedores estão totalmente pagas até Junho de 2003.Salientando que o Centro Hospitalar do Médio Tejo tem fornecedores a quem paga a 30 dias, Joaquim Esperancinha disse que até final do ano pensa ter toda a situação regularizada, isto é, toda a dívida de 2003 saldada.E, “ao contrário do que tem vindo nos jornais”, o CHMT não tem sentido grande pressão por parte dos fornecedores, nomeadamente dos laboratórios de medicamentos. O que quer dizer, na opinião do responsável, que o centro está a cumprir com aquilo a que se tinha comprometido.Aliás, segundo Joaquim Esperancinha, até têm sentido uma certa receptividade por parte dos fornecedores aos problemas da actividade hospitalar. O presidente do conselho de administração do centro hospitalar escusou-se todavia a adiantar o montante das dívidas, escudando-se no facto de a assembleia geral ainda não ter aprovado as contas.As contas do Centro Hospitalar do Médio Tejo já são conhecidas do accionista Estado mas ainda não estão aprovadas. Só o serão na assembleia geral que deverá ser realizada até 15 de Maio.As contas foram analisadas por fiscais únicos, que não levantaram quaisquer reticências aos valores apresentados, finalizou Joaquim Esperancinha.A alteração jurídica e das regras de gestão nos hospitais S. A. deu-se em meados de Dezembro de 2002.

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