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Saída da Escola Prática de Cavalaria não está decidida

A saída de Santarém da Escola Prática de Cavalaria (EPC) ainda não está decidida. Segundo o comandante desta unidade do Exército, José Benazol, “esta não é a altura nem o momento indicado para se falar disso”. E garantiu que não há nada de concreto até ao momento. O assunto não foi sequer focado nas comemorações do 114º aniversário da escola, que se comemorou sexta-feira. Durante o seu discurso às tropas e convidados, o comandante apenas disse que a EPC “continuará a atribuir importância à formação do Homem” e “manterá o mesmo ânimo de outrora”. José Benazol desejou que a modernização do Exército não tarde a chegar, referindo que, caso contrário, “podemos deixar desmoronar o edifício que tanto custou a construir”. E destacou ainda algumas melhorias na escola ao longo do último ano, com obras nas oficinas e nas cozinhas da unidade. Em declarações a O MIRANTE, o comandante disse estar confiante no desempenho da escola e que esta se adaptará às necessidades de modernização das forças armadas. Recorde-se que, há dois anos, precisamente durante as comemorações do dia da unidade e da arma, o comandante da Escola Prática de Cavalaria (EPC) de então deu como adquirida a saída da unidade de Santarém, no âmbito do plano de reestruturação das forças armadas a concretizar até 2004.Na altura, o tenente-coronel Mário Gomes pediu que a tutela fosse célere na execução da medida. Uma forma, afirmou o oficial, de evitar gastos na manutenção de um espaço que tinha os dias contados como base militar.Antes, já o ministro da Defesa de então, Rui Pena, havia afirmado taxativamente em entrevista a O MIRANTE que a EPC estava de malas aviadas da capital de distrito. “Permitam-me que confesse que, tomada a decisão de transferir a EPC, e divulgada publicamente a mesma, o comandante da Escola anseia por que a concretização da decisão ocorra no mais breve espaço de tempo possível”, afirmou o tenente-coronel Mário Gomes perante os militares em parada e os muitos convidados onde se integrava o Chefe de Estado Maior do Exército, general Silva Viegas.

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