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Centro Hospitalar do Médio Tejo entre os dez melhores

Centro Hospitalar do Médio Tejo entre os dez melhores

Resultados baseados num inquérito feito aos utentes internados nos hospitais S.A.

O grau de satisfação dos utentes do Centro Hospitalar do Médio Tejo é satisfatório, tendo em conta o resultado de um inquérito feito em 31 hospitais de gestão empresarial. O Hospital de Santarém ficou um pouco mais abaixo na tabela.

O Centro Hospitalar do Médio Tejo ocupa o décimo lugar num inquérito feito para averiguar o grau de satisfação dos doentes internados em vários hospitais de gestão empresarial durante o primeiro trimestre 2003. O estudo, realizado pelo Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa (ISEGI/UNL), decorreu em 31 unidades hospitalares convertidos em sociedades anónimas (S.A.).O trabalho incidiu sobre uma amostra de 11.628 utentes com um ou mais internamentos nesses hospitais durante os três primeiros meses de 2003 e com idades compreendidas entre 15 e 75 anos, à data de 31 de Dezembro de 2002. Entre outros indicadores foi analisada a imagem do hospital (confiança, experiência), expectativas, instalações (limpeza, conforto, protecção, qualidade global), médicos (atenção e disponibilidade, competência), enfermeiros (simpatia, rapidez de resposta, competência), exames e tratamentos (tempo de espera, qualidade), alimentação, qualidade global e satisfação global.O Centro Hospitalar do Médio Tejo – formado pelos hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas – ocupa a 10.ª posição com uma pontuação de 82,1. Em relação ao Hospital Distrital de Santarém, o grau de satisfação dos utentes cifrou-se em 77,4 a que corresponde a 23.ª posição.A unidade de saúde mais bem classificada foi o Instituto Português de Oncologia de Coimbra com 92.2. Os seis primeiros lugares são ocupados por hospitais especializados, institutos de oncologia e Santa Cruz e Santa Marta. No extremo oposto situa-se o Hospital Distrital de Bragança, com 70.9.A caminho da acreditaçãoO Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) iniciou um processo de acreditação de todos os seus serviços. O processo que decorrerá ao longo de três anos, envolve elevados custos e ocupa a tempo inteiro uma equipa de cinco pessoas (um médico, dois enfermeiros e duas pessoas ligadas à qualidade). O CHMT é um dos seis hospitais piloto a nível nacional (todos de gestão empresarial) que terão os serviços acreditados. Para o utente a acreditação é um contributo para a garantia de qualidade dos serviços prestados.Para o conselho de administração do CHMT, a inclusão da unidade neste projecto piloto é a evidência de que o centro está na linha da frente e um desafio que não podia ser recusado: “É um processo moroso, que envolve muito dinheiro e empenho, mas o sermos convidados demonstra que a Unidade de Missão Hospitais acha que somos capazes”, afirma Joaquim Esperancinha, presidente do conselho de administração do CHMT.Esta certificação, denominada “Qualidade dos processos – promoção e acreditação dos hospitais”, desenvolve processos de acreditação para a totalidade da rede de hospitais AS, incentivando projectos em curso baseados no King’s Fund e de novos métodos, preferencialmente da Joint Commission International. O processo beneficiará da experiência técnica do Instituto de Qualidade em Saúde (IQS).Em paralelo com o processo de acreditação será estudada a implantação e manutenção do PQIP (Portuguese Quality Indicator Project), um conjunto de indicadores de qualidade que possibilitam maior celeridade na acreditação.Juntamente com o CHMT fazem parte do grupo pioneiro o Hospital de São Sebastião (Feira), Centro Hospitalar da Cova da Beira, Hospital Padre Américo (Vale do Sousa), Hospital Nossa Senhora da Oliveira (Guimarães) e Hospital José Joaquim Fernandes (Beja).Processo da bebé que nasceu à porta dos bombeiros arquivadoO conselho de administração do Centro Hospital do Médio Tejo (CHMT) decidiu-se pelo arquivamento do processo de averiguações aberto na sequência da alegada falta de assistência a uma grávida que, após ter dado entrada nas urgências do Hospital Rainha Santa Isabel, em Torres Novas, foi encaminhada para o Hospital de Abrantes. A mulher acabaria por dar à luz poucos minutos depois, à porta dos Bombeiros Torrejanos.“Encaminhámos o processo para o Ministério da Saúde, por nós está arquivado”, disse a O MIRANTE Joaquim Esperancinha, presidente do conselho de administração do CHMT, adiantando que os pais da bebé já foram ouvidos.Maria do Carmo, mãe da pequena Beatriz, disse, na altura (edição de 22 de Abril), que “não pensava que a criança estava para nascer”. A situação evolui já depois de terem abandonado a recepção do hospital de Torres Novas. As águas rebentaram e o médico Luís Trindade achou por bem que a mulher fosse de ambulância para o Hospital de Abrantes. Mas a bebé, de nome Beatriz, decidiu nascer junto ao quartel dos bombeiros quando esperavam pela ambulância que as deveria levar.
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