Cerca de 90 por cento dos peregrinos que passaram pela tenda montada pela equipa da Búzios, na Raposa, tinham mais de 30 anos. A grande maioria anda na casa dos 40/50 anos, mas ainda na segunda-feira por lá passou um alentejano de 69 anos.“O pessoal mais jovem arrisca menos, prefere não fazer grandes caminhadas, com pernoitas”, refere Alexandre Tadeia.Paradoxalmente, a maioria dos carros de apoio trazidos pelos vários grupos são conduzidos por gente nova. “Nunca fiz promessas que não pudesse cumprir e como sei que não aguentaria uma caminhada de tantos quilómetros, partilho a minha fé ajudando como posso quem vem a pé”, referiu ao nosso jornal Tânia Madeira, “co-piloto” da carrinha que dá apoio aos peregrinos de São Brás de Alportel.Tânia tem uma explicação para o facto de haver cada vez menos jovens nas peregrinações – “Eles preferem ir a Fátima quando não há tanta confusão”. A pé? “Não, de automóvel, que a viagem é longa”.