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Convívio a cavalo

Convívio a cavalo

Iniciativa realizada há 10 anos na abertura
Sentados na sela do cavalo, os mais de 90 quilos de Joaquim Brioso esperam pela sua vez para participar na gincana a cavalo da Semana da Ascensão na Chamusca. A iniciativa realiza-se há dez anos no primeiro dia da festa a pretexto do convívio e do divertimento. Joaquim Brioso, engenheiro zootécnico de Santarém, avança para o terreno da manga das largadas. Toca o sino e inicia a prova. O cavalo parece que conhece todos os passos que tem de dar. Ziguezagueia por entre fardos de palha colocados ao alto. Irrompe depois pela vedação de rede onde estão galinhas. O bater das asas, as penas no ar, a agitação nervosa das aves não espantam o animal. Compenetrado, o engenheiro domina o cavalo conduzindo-o para o último obstáculo. Salta um fardo de palha e contorna a tourina (carrinho com uma cabeça de touro usada para treinar toureiros) com facilidade. Apesar de haver um ambiente de competição, para Joaquim Brioso o mais importante é conviver. “Venho para passar o dia com os amigos e andar a cavalo, que é o que mais gostamos. Estas gincanas servem também para testar as reacções do cavalo e a relação entre o animal e o cavaleiro”, explicou. A iniciativa é organizada pela Associação Hípica da Chamusca. O seu presidente, João Marmelo, sublinha que a gincana serve também para promover o cavalo, divulgar a associação e incentivar os jovens a interessarem-se pelo mundo equestre. Olhando para os cavaleiros que vão executando a prova, João Marmelo vai explicando que a gincana se insere numa lógica da equitação do trabalho. “Há por aí cavalos que parece que não são nada de especial e depois nestas provas acaba-se por ver que são óptimos para os trabalhos do campo”. Pelo recinto passam cavaleiros da Chamusca, Alpiarça, Golegã, Santarém… O calor da tarde de sábado misturado com o pó provoca sede. Um bar no local vai saciando a garganta dos participantes. A imperial é a que tem mais saída. João Marmelo continua dizendo que a gincana é acima de tudo uma brincadeira, mas serve para testar cavalos, ver os seus instintos e a sua maneabilidade. A coordenação e o equilíbrio entre cavaleiro e montada vai sendo posta à prova ao longo de toda a tarde. No final há medalhas à espera dos participantes. Mas o importante é que os cavalos foram naquele dia o símbolo da união e da camaradagem entre os cavaleiros.
Convívio a cavalo

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