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A conversar é que os empresários se entendem

Reuniões preparatórias da Expo-Urbe indiciam grande interesse

A reflexão que a Expo-Urbe vai proporcionar sobre o sector do Imobiliário e Construção Civil da região é inestimável. A prová-lo estão os primeiros contactos da organização com empresários do distrito. Em pano de fundo o aeroporto da OTA e o traçado do TGV. Dois empreendimentos colossais.

A disponibilidade do concelho do Cartaxo para receber a primeira Feira do Imobiliário e Construição Civil da região, de 27 a 30 de Maio, foi elogiada quinta-feira à noite em Santarém, no decorrer de uma sessão de divulgação do certame realizada no auditório da Escola Superior de Gestão.“Os pólos essenciais do sector no distrito são Tomar e Santarém, mas foi o Cartaxo que tomou a dianteira. É um acto de coragem que merece destaque”, disse o delegado regional da Associação das Empresas de Construção Civil e Obras Públicas (AECOPS) e empresário de construção, Vasco Tavares. O mesmo orador referiu ainda, a propósito da organização do evento, que “há cidades com quem é muito difícil falar”.A discussão dos empresários presentes centrou-se em três questões. Nos projectos do aeroporto da OTA e TGV, e na burocracia da máquina fiscal. O responsável pelo Núcleo da Nersant do Cartaxo, José Arruda, referiu-se ao aeroporto da OTA como um investimento essencial para a região e deu conta da pressão que tem vindo a ser feita a favor do empreendimento pela associação empresarial, a par de Leiria e de concelhos do Oeste.A defesa de uma ligação do TGV à região foi feita pelo empresário Vasco Tavares, que a considerou uma opção bem mais válida e de interesse para as pessoas e empresas da região que o aeroporto de OTA. “O comboio está no Vale de Santarém e vai seguir por Vale de Figueira. Só falta saber onde irá ser a nova estação de Santarém. É um transporte capaz de trazer mais vantagens que o avião. É um empreendimento mais interessante que o o aeroporto de Ota. Não concebo o desenvolvimento das cidades sem o comboio”.Agente de mediação imobiliária, Francisco Mendes recordou a crise que afecta todos os sectores relacionados com a construção civil, para afirmar a sua convicção de que a realização da feira significa uma transmissão de optimismo ao mercado.Os participantes manifestaram ainda a sua preocupação face à burocracia dos novos impostos, Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), Imposto Municipal sobre Transacções (IMT) e imposto de selo que, em vez de facilitarem, complicam a vida e particulares e empresas.

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