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Passivo quase resolvido

Passivo quase resolvido

No Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, em Santarém
O Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) tem praticamente resolvido o problema do passivo de 11 milhões de euros que a actual administração encontrou quando assumiu funções há um ano. O anúncio foi feito terça-feira pelo administrador-delegado. Luís Mira disse à Lusa que está apenas por resolver o problema do aval da Direcção Geral do Tesouro (DGT) à Caixa Geral de Depósitos (CGD), com a qual o CNEMA tinha uma dívida da ordem dos 5 milhões de euros, contraída no momento da construção do parque de exposições, há uma década.Segundo disse, a DGT está a analisar a proposta de alienação de um terreno, no extremo da propriedade, onde será construída uma rotunda do acesso Sul à cidade de Santarém, que, no seu entender, é suficiente para saldar essa parte da dívida.O caso mais complicado, a dívida de 3,3 milhões de euros ao Banco Totta (que chegou a ter uma execução de penhora marcada), foi resolvido com o aumento do capital social do CNEMA de 300 mil euros para 3,3 milhões de euros.Luís Mira disse à Lusa que apenas persistem algumas dívidas a fornecedores, que o CNEMA espera saldar até ao fim do ano, estando igualmente resolvido o problema dos lotes de terreno hipotecados.Aguardando pela conclusão do plano estratégico, prevista para o segundo semestre deste ano, para tomadas de decisão quanto ao futuro, a administração do CNEMA tem avançado com alguns investimentos de melhoria da segurança e das condições do parque de exposições.Segundo Luís Mira, esta administração defrontou-se com outros problemas, como a ausência de licença de construção da infra-estrutura, processo que, disse, está tratado, faltando ainda a licença de utilização, para o que está a ser alargada a área de estacionamento de forma a cumprir o rácio exigido.O Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (que conta na sua estrutura accionista com as participações da CAP, Câmara de Santarém, Confederação da Indústria Portuguesa, Confagri e Ministério da Agricultura) representou um investimento de 20 milhões de euros na Quinta das Cegonhas, arredores de Santarém, tendo começado a funcionar há precisamente uma década.Luís Mira reconhece que em termos de naves de exposição, o CNEMA tem muitos concorrentes, mas frisa as “condições ímpares” do espaço exterior, com uma disposição única, e da localização em termos nacionais, que, no seu entender, não têm rival.“Se os promotores do Rock in Rio conhecessem o Centro Nacional de Exposições, com uma disposição em anfiteatro natural, condições de segurança e a excelente localização, provavelmente o evento decorreria aqui”, afirmou, acrescentando que o CNEMA vai desenvolver, no segundo semestre do ano, uma campanha de promoção deste espaço junto de potenciais utilizadores.No cartaz de feiras do parque, do qual se destaca a Feira Nacional de Agricultura (que vai decorrer de 5 a 13 de Junho), que atrai a Santarém 250.000 visitantes, vão-se somando certames que se começam a afirmar, como a Feira do Toiro ou a ExpoCaça, e eventos que o CNEMA quer potenciar, como o circuito hípico “indoor” que se realiza no Inverno, ao qual pretende associar um Salão do Cavalo.Novidades poderão ser, a curto prazo, um certame sobre a música portuguesa e outro dedicado às bicicletas e ao ciclismo, adiantou.Sondagem divulgada na terça-feiraPortugueses têm menos filhos por razões económicas Seis em cada dez portugueses (63 por cento) consideram que a falta de meios económicos é a principal causa para os casais terem cada vez menos filhos, segundo os dados de uma sondagem divulgada terça-feira pelo jornal Público.Somente 10 por cento dos inquiridos aponta a falta de apoio às mulheres que trabalham como razão para que os portugueses não tenham filhos ou não tenham tantos como gostariam.Sete por cento dos portugueses refere ainda como razões para a natalidade mais baixa os casamentos cada vez mais tardios e seis por cento o facto de os filhos tirarem a liberdade aos pais.Quando se fala em soluções para o aumento da natalidade em Portugal, 26 por cento defende os subsídios às famílias numerosas, 24 por cento a promoção do trabalho parcial para as mulheres com filhos e 11 por cento maiores deduções nos impostos a quem tem mais filhos.Também 11 por cento dos inquiridos adianta que se deve melhorar a rede pública dos infantários e nove por cento refere o aumento da duração das licenças de maternidade e paternidade.Quanto à melhor forma de convivência do casal para uma vida estável, a maioria dos inquiridos, 41 por cento, afirma que tudo depende das pessoas.No entanto, 32 por cento dos portugueses continua a defender o casamento pela igreja, enquanto 14 por cento refere que primeiro o deve viver junto e só depois casar pela igreja.Quatro por cento defende o casamento pelo civil, quatro por cento fala em viver junto e só depois casar pelo civil e outros quatro por cento refere que basta viverem juntos.à questão de se a melhor solução é o divórcio quando o casal não consegue resolver os seus problemas conjugais, a maioria, 64 por cento, tende a concordar, contra a opinião de 31 por cento.Esta sondagem foi realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica para a RTP nos dias 14 e 15 de Maio, com 697 inquéritos válidos e uma margem de erro de 3,7 por cento para um nível de confiança de 95 por cento.Lusa
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