Na edição do MIRANTE de 25 de Dezembro último, tivemos oportunidade de manifestar as nossas preocupações relativamente a alguns “pontos negros” existentes no distrito de Santarém. Em relação à ponte entre Parceiros de S. João e Liteiros, na EN 3, embora se tivesse alargado a via, não se compreende que a estrutura se mantivesse, com a agravante de terem sido colocados blocos de cimento em cima dos passeios, o que motivou que a via ficasse mais estreita. E, por incrível que pareça, eliminou-se a passagem dos peões colocando o respectivo sinal de proibição.Então as pessoas que pretendam deslocar-se entre as duas povoações terão de ser obrigadas a atravessar as terras e ribeiros circundantes? Já não temos direito de circular a pé? Pintaram-se passadeiras para os peões ao longo da EN 3, mas não foi colocada qualquer sinalização vertical! Toda esta situação põe em perigo a circulação e segurança rodoviária no local, por isso não se compreenda tal atitude economicista sacrificando a vida das pessoas.Tal como aconteceu em relação à EN 114, entre a localidade da Raposa e Coruche, (ponte da Agolada) alargam-se as vias e as pontes não. Neste caso, a situação é mais caricata: alargou-se a ponte, há bastante tempo, mas ainda se mantém a estrutura antiga.Mais uma vez, somos obrigados a referir a confusão existente no final da Rua O, lado sul, onde existe uma panóplia de sinais de obrigação em contradição, sem qualquer nexo, que colocam qualquer automobilista às aranhas. Por isso, aproveitamos para perguntar aos responsáveis da autarquia de Santarém e do Instituto de Estradas se os sinais de obrigação de virar à direita, que se encontram nas rotundas, (e em frente ao Hospital da cidade), estão correctos. Isto demonstra que os técnicos nem sequer conhecem o Código da Estrada, o que também não é pedagógico. Todos os que possuem carta de condução sabem que numa rotunda o sinal correcto será sempre e unicamente o de sentido GIRATÓRIO OBRIGATÓRIO, para além das setas amarelas reflectoras. (…)Silvino Domingos (ACA-M) - Santarém