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Aterro de lixos industriais para breve

Em Rio Maior

O presidente da Câmara Municipal de Rio Maior anunciou esta terça-feira que, “muito em breve”, vai arrancar a construção do aterro de resíduos industriais banais que vai servir o parque de negócios da cidade.

Silvino Sequeira (PS) disse à Agência Lusa que o facto de os terrenos necessários para a construção do aterro estarem em zona classificada de reserva ecológica provocou alguns atrasos no arranque da obra, mas a aprovação da suspensão da aplicação do Plano Director Municipal (PDM) nesta zona permite avançar de imediato.O aterro de resíduos industriais banais (RIB), com características idênticas ao que entrou em funcionamento há cerca de oito meses na Chamusca, vai receber resíduos não perigosos das indústrias que se instalarem no parque de negócios de Rio Maior, um dos maiores do distrito.A concretização do parque - um dos primeiros a apresentar candidatura, há cerca de ano e meio, no Ministério da Economia, para se tornar numa Área de Localização Económica (ALE) - tem estado também pendente da elaboração de um plano de pormenor.Este vai entrar em fase de discussão pública, esperando o autarca que possa ser aprovado dentro de “dois a três meses”.Com uma área total de 130 hectares, o parque vai nascer nos terrenos contíguos à actual zona industrial de Rio Maior, que, com 63 hectares de dimensão, alberga cerca de 40 empresas e emprega perto de um milhar de pessoas, disse o autarca.Aquela área estava já prevista no PDM como zona de expansão da actual zona industrial, colocando-se os problemas com a classificação dos terrenos pretendidos para o RIB e com a altura prevista para os edifícios.Silvino Sequeira disse à Lusa que a aprovação do loteamento está apenas pendente de um parecer do Instituto de Estradas de Portugal.O parque de negócios de Rio Maior, que vai avançar por fases, terá uma área inicial de 65 hectares, situada no Sanguinhal, junto à A15. Funcionará como um condomínio, que, além de lotes para a instalação de empresas dos sectores dos serviços, industriais e de logística, terá uma zona de serviços comuns.Nesses serviços incluem-se um centro empresarial, para sede social do parque, instalações para um centro de incubação de empresas, salas para aluguer, auditório e salas para formação, serviços de portaria/recepção, posto de abastecimento de combustíveis, uma residencial e serviços de cafetaria e restauração.Representando um investimento da ordem dos 12,5 milhões de euros, o parque de negócios de Rio Maior será gerido por uma sociedade que integra 14 accionistas, entre os quais a autarquia, a Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) e um conjunto de empresas.Lusa

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