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Novabase insiste no pedido de falência da Drink In

Tribunal começou a ouvir testemunhas da produtora de cerveja Cintra
As testemunhas da Drink In, empresa que produz as cervejas Cintra, começaram, segunda-feira, a ser ouvidas no Tribunal de Santarém, no âmbito do pedido de falência entregue em Outubro do ano passado pela empresa de tecnologias Novabase.Numa audição preliminar para decidir se existem ou não pressupostos para a declaração de falência, a juíza ouviu, durante toda a tarde, as testemunhas indicadas pela Drink In, na presença dos advogados das duas partes.João Duarte Sousa, advogado da Novabase, justificou a ausência de testemunhas da parte da empresa de tecnologias, declarando à Lusa que “o ónus da prova está na outra parte, que tem de provar que tem capacidade financeira”.Recusando identificar-se, o advogado da Drink In apenas disse à Lusa que as testemunhas foram inquiridas sobre vários aspectos do processo, incluindo o alegado crédito que a Novabase reclama.A Novabase alega que a Drink In lhe deve 270 mil euros da instalação do programa de gestão de recursos da fábrica de Santarém, concretizada entre Setembro de 2001 e Novembro de 2002, mas Sousa Cintra afirmou à Lusa que “já pagou mais do que devia”, alegando que a Novabase não concluiu o seu trabalho e o que fez não funciona, ou funciona mal.Cintra adiantou que os seus advogados já colocaram um processo no Tribunal de Santarém contra a Novabase por “má fé”, onde exigem uma “indemnização pesada” pelos prejuízos sofridos pela Drink In.Para o empresário, o comportamento da Novabase “é um escândalo”, pois em vez da simples reclamação do alegado crédito fez um “uso reprovável” de um meio processual que a lei permite.“Eles [Novabase] é que estão a dever trabalho”, pois a Drink In já pagou “mais do que o serviço que eles prestaram”, disse Sousa Cintra.Por seu turno, a Novabase afirma que a Drink In nunca contestou o valor em dívida e que a ausência do registo e depósito das suas contas anuais, na respectiva Conservatória de Registo Comercial, levam a considerar a falta de capacidade da produtora da cerveja Cintra em satisfazer as suas obrigações, pelo que conclui que a empresa não tem viabilidade.Lusa

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