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Uma aposta no combate à desertificação

Uma aposta no combate à desertificação

Zona de Actividades Económicas no Chouto

A Zona de Actividades Económicas do Chouto está agora a arrancar mas as expectativas que está a gerar já são muitas. A fixação de indústrias e a criação de postos de trabalho podem ser a chave para combater a desertificação.

A instalação da primeira empresa na Zona de Actividades Económicas do Chouto, Chamusca, já se está a processar, estando as obras a decorrer. É uma pequena empresa, mas existe já reserva de espaço para uma empresa de média dimensão.A Zona de Actividades Económicas (ZAE), completamente infra-estruturada e preparada para receber empresas que ali se queiram instalar, é uma aposta séria da Câmara Municipal da Chamusca e da Junta de Freguesia do Chouto no combate à desertificação. O Chouto é uma aldeia do interior, mas está muito bem servida de acessos. E com a construção da auto-estrada que vem do Alentejo e o IC 3, fica a muito poucos quilómetros desses acessos prioritários. “Por isso, e com os terrenos a serem vendidos a bons preços, é já uma zona apetecível para investimentos”, garante o presidente da Junta de Freguesia do Chouto, João Gabriel Rodrigues.Segundo o autarca, o terreno com três hectares, divididos em 22 lotes, que foi adquirido pela junta, já está a mexer. “Temos uma empresa a construir e há mais interessados, temos uma empresa de média dimensão, de pré-fabricados em cimento, que reservou dois lotes e vai construir aqui uma unidade fabril”.A procura de terrenos para construção de empresas no Chouto abre boas perspectivas de desenvolvimento. Numa propriedade situada em frente à ZAE já foram adquiridos 10 hectares de terreno para a instalação de uma fábrica de cortiça que, por sua vez, reservou um lote no loteamento do “Mercador” para construção de habitação para os técnicos que ali irão laborar. “Há aqui boas perspectivas de futuro, esta empresa vai criar algumas dezenas de postos de trabalho”, disse João Gabriel.Os 10 hectares foram desanexados de uma propriedade com cerca de 150 hectares, onde a Câmara Municipal da Chamusca pretende adquirir mais terreno para a implantação do projecto AGROZAE, destinado à instalação de mais empresas ligadas à floresta e a outras actividades. “Precisamos que os investidores saibam que temos terrenos para construir, com boas condições e devidamente infraestruturados, e que, sobretudo, ficamos perto dos principais acessos do centro do país”, referiu João Gabriel.O incremento da Feira de São Pedro foi o motor de arranque para o desenvolvimento do Chouto. “A criação de condições para a feira, o arranjo do largo e a opção pela exposição das potencialidades da freguesia, aliado à maior publicidade da feira, trouxe ao Chouto muita gente e eventuais investidores, não tenho dúvidas que a Feira de S. Pedro foi e continua a ser um veículo dinamizador da freguesia”, garantiu o presidente da junta.João Gabriel garante que as potencialidades da freguesia do Chouto são muitas. “Temos terrenos infraestruturados e a bom preço para a instalação de empresas, temos uma aldeia bonita, simpática, sossegada, com boas estradas de acesso, perto das futuras auto-estradas e bem no centro do país, só precisamos que os investidores venham ver essas condições, e uma visita à Feira de S. Pedro, ou à Rota do Cavalo do Touro e do Vinho, são oportunidades para ver e apreciar todas essas condições”. Por tudo isto, João Gabriel Rodrigues não tem dúvidas de que a ZAE actual e a futura, vai ser o grande pólo de desenvolvimento para a freguesia. “A procura que existe e os projectos que estão já para seguir, vão ser um grande desafio para a freguesia. Por isso vamos apostar e criar cada vez melhores condições, para promover o regresso das pessoas ao Chouto e assim inverter o fluxo de saída de pessoas da freguesia”.
Uma aposta no combate à desertificação

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