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Entroncamento cria Conselho Municipal da Juventude

A Câmara do Entroncamento aprovou segunda-feira a criação do Conselho Municipal da Juventude (CMJ) e do respectivo regulamento interno. A proposta do vereador João Fanha (PSD) foi aprovada com a abstenção do vereador da CDU, António Ferreira, e os votos a favor do restante executivo.Este órgão conta com a participação de jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 30 anos, visa contribuir para criar condições para a formação humanística e cívica da juventude, identificar os obstáculos ao desenvolvimento de actividades e aumentar a responsabilidade juvenil. Por outro lado, contribuirá para incentivar a participação dos jovens na vida social e prevenir o aparecimento de condutas de risco.O CMJ é um órgão de consulta da câmara municipal e dele fazem parte o presidente da autarquia e o vereador responsável pelo pelouro da Juventude, presentemente, João Fanha, e um elemento do mesmo pelouro. Os jovens estão representados por um elemento de cada uma das seguintes entidades: Associação de Estudantes da Escola Secundária do Entroncamento, Escola Profissional Gustave Eiffel, Corpo Nacional de Escutas, Associação Portuguesa de Escoteiros e um representante de cada uma das colectividades concelhias, inscritas no Registo Nacional de Associações Juvenis.O vereador António Ferreira optou pela abstenção porque, em seu entender, a composição do CMJ também deveria ter representantes das juventudes partidárias e dos sindicatos. “Há muitos jovens que estão no mercado de trabalho, e para uma consciencialização da cidadania é necessário entender-se a importância dos partidos numa sociedade democrática”, defendeu.João Fanha (PSD) e o presidente Jaime Ramos (PSD) discordaram da sugestão, argumentando que o CMJ não deve ser politizado e também quando “há demasiada gente envolvida é difícil trabalhar”. Por outro lado, na opinião do vereador Henrique Leal (BE), o regulamento não é “um documento fechado” e a todo o tempo pode sofrer alterações se necessário.Segundo Jaime Ramos, a criação do CMJ faz parte do programa eleitoral do PSD, no entanto só agora foi possível concretizá-la. Mas, nos últimos tempos quem mais tem defendido a constituição deste órgão tem sido o líder da bancada socialista da assembleia municipal, João Lérias.

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