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Unidos contra a privatização da Companhia das Lezírias

Autarcas e sociedade civil criaram uma plataforma
Os eleitos municipais dos concelhos de Vila Franca de Xira e Benavente uniram a sua voz às organizações de agricultores e associações ambientalistas e pretendem criar uma plataforma de actuação para travar a privatização da Companhia das Lezírias. Na primeira reunião realizada em Benavente participaram representantes das câmaras de Benavente e de Vila Franca de Xira, da Federação de Agricultores do Distrito de Santarém e das associações ambientalistas Quercus e Liga de Protecção da Natureza. O próximo encontro está agendado para quarta-feira, 30 de Junho na Câmara Municipal de Vila Franca e deverá contar com mais elementos que entretanto foram convidados para integrar o movimento.O objectivo da plataforma é encontrar linhas de actuação para desencadear uma campanha de sensibilização da opinião pública para convencer o Governo para as desvantagens da privatização da Companhia das Lezírias. O grupo está a preparar os textos para os abaixo-assinados contra a alienação da empresa pública que tem sede em Samora Correia desde 1836.O programa de acção prevê a realização de um seminário sobre a importância da CL com o envolvimento de personalidades da vida pública nacional, incluindo professores universitários, investigadores, técnicos das áreas do ambiente, agricultura e urbanismo e antigos governantes e políticos. A Junta de Freguesia de Samora Correia também está preocupada com a situação e está a promover um debate sobre o futuro da CL, agendado para o dia 5 de Julho. O presidente do conselho de administração da Companhia das Lezírias, Salter Cid será o orador convidado. A privatização da Companhia das Lezírias foi anunciada pelo actual Governo no final de 2003 e confirmada, já este ano, pelo primeiro-ministro Durão Barroso que garantiu que a privatização da empresa iria avançar até ao final do ano. O anúncio despertou um coro de protestos contra a privatização. A discórdia assenta na importância agrícola e ambiental dos 20 mil hectares da maior empresa agrícola do país e o perigo do verde dar lugar ao betão, destruindo o maior pulmão em redor da Grande Área Metropolitana de Lisboa.

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