Tenho lido no vosso jornal várias reportagens e notícias que relatam o mal estar vivido no seio de várias corporações de bombeiros. Sem querer menosprezar essa actividade tão nobre nem tão pouco aviltar quem ali trabalha não posso deixar de me questionar sobre a recente ?avalanche? de manifestações de desagrado demonstradas por alguns.É que apesar da notória falta de meios, logísticos e financeiros, com que grande parte (senão todos), os corpos de bombeiros se debatem hoje em dia, sejam voluntários, municipais ou sapadores, parece-me haver alguns soldados da paz que preferem fazer guerras a apagar fogos. O que é grave. E que me leva à segunda consideração. Há uns meses O MIRANTE relatou de forma mais ou menos brejeira um caso de amor e sexo passado no quartel dos bombeiros de Constância. Indignados e envergonhados os superiores hierárquicos vieram de imediato em defesa da honra e dignidade da corporação. Não era preciso tanto.Uma situação bem mais importante (mas se calhar menos mediática) é haver bombeiros voluntários que só se prestam a serviços quando estes são pagos e não lhes tiram o sono...Para bem de todos nós esperemos que os soldados da paz apaguem rapidamente os focos de incêndio que vão surgindo em cada quartel de modo a irem de cabeça fresca e peito aberto para os verdadeiros incêndios.Maria do Céu Aguiar ? Tomar