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EDP perdeu clientes para o mercado livre

Eléctrica prepara-se para enfrentar concorrência acrescida
A EDP perdeu 30 por cento dos clientes que resolveram passar para o regime livre, num total de 3 por cento da energia total consumida no país, afirmou segunda-feira o presidente executivo da empresa João Talone.O responsável, que falava durante a apresentação da nova imagem - um sorriso - e nome da empresa - EDP-Energias de Portugal - afirmou que os restantes 70 por cento optaram por ficar na EDP Energia, uma subsidiária do grupo que comercializa electricidade no sistema eléctrico não-vinculado (SENV).No final de 2003, de um total de 2.620 clientes com estatuto de clientes não vinculados, 1.919 eram clientes do SENV e 1405 eram clientes da EDP Energia.Desde 1 de Julho que todos os consumidores são livres para escolher o seu fornecedor de energia eléctrica, mas, na prática, até ao momento, somente os 20 mil clientes industriais de média, alta e muita alta tensão têm de facto essa possibilidade, o que representa cerca de 48,5 por cento do consumo nacional.Com a saída da regulamentação para os clientes de baixa tensão especial (BTE), esperada para breve, e para os consumidores domésticos, que deverá ocorrer no último trimestre do ano, a EDP espera um acréscimo da concorrência.Essa foi uma das razões que levou a EDP a fazer um pré-anúncio da nova imagem e do novo nome da empresa, que será lançado institucionalmente em Setembro.João Talone sublinhou que a empresa pretende com esta mudança transmitir um “primeiro sinal” aos clientes e ao mercado de que a EDP “está a acompanhar o calendário estabelecido para a liberalização do mercado” e que é uma empresa “para todos os portugueses”.A nova imagem da EDP - um sorriso - tem como valor central a proximidade com os clientes e significa, segundo João Talone, um compromisso da empresa com todos os clientes para se tornar mais simples (facturas e lojas simples) e capaz de oferecer soluções de serviço integradas (por exemplo, electricidade aliada ao gás) capaz de garantir o conforto do consumidor.João Talone afirmou que a partir de Setembro serão lançados vários produtos e serviços em linha com o que for permitido pelo regulador.O presidente executivo afirmou que a empresa se está a preparar para “o cenário mais agressivo”, ou seja, para a adopção do modelo anglo-saxónico, no qual não existem tarifas, para que desse modo possam “ser bons” no âmbito da solução que for decidida pela entidade reguladora.Lusa

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