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Médica acusada de se recusar a atender criança

Médica acusada de se recusar a atender criança

Urgência do Centro de Saúde de Benavente
Uma cidadã de Benavente, Patrícia Silva, queixou-se ao Conselho Nacional de Disciplina da Ordem dos Médicos de uma médica do Centro de Saúde de Benavente. Em causa está o atendimento prestado à filha da queixosa, uma menina de dois anos de idade.Os factos ocorrerem a 21 de Junho. A criança, que estava com varicela, apresentava sinais de infecção na vista esquerda e a mãe levou-a às urgência do centro de saúde. Para além dos sinais de infecção a menina estava com febre alta. As versões sobre o que se passou no local diferem. Patrícia Silva diz que a médica a aconselhou a levar a filha para casa porque ali só eram atendidas urgências e que terá dito: “a criança não tem cara que vá morrer”. Contactada por O MIRANTE, a visada, Ana Felício refuta as acusações que lhe são feitas. Diz que “não se recusou a ver ninguém”, e que as expressões que lhe são imputadas não correspondem à verdade. “Esse não é vocabulário que eu use”, adiantou a médica. A mãe da criança, que acabou por recorrer ao Hospital da Cuf-Descorbertas, onde um médico lhe receitou um antibiótico e um anti-inflamatório – “para evitar que a infecção alastrasse à outra vista” - vai mais longe nas suas acusações. Patrícia Silva afirma que a médica do Centro de Saúde de Benavente, “ “além de não ter tirado a temperatura a minha filha, na altura com 39 graus, ainda insinuou que eu não lhe dava banho, só porque ela tinha partes do rosto cobertas com uma pomada de cor rosada (Caladryl), prescrita dias antes por um médico do mesmo centro de saúde.Patrícia Silva diz que tentou fazer ver à médica que se tratava de “uma criança de dois anos”, tendo ouvido como resposta: “Crianças ou os adultos, para mim, é tudo a mesma coisa”. A queixosa considera que a médica foi “arrogante e mal-educada” e sugere que se está perante um caso de negligência.Colocada perante o diagnóstico feito pelo seu colega do hospital da CUF, a médica de Benavente limita-se a dizer que nem todos têm a mesma opinião. “Eu achei que a criança deveria ter estado mais algum tempo em vigilância, antes de lhe ser ministrado o antibiótico”, explica.Mário Gonçalves
Médica acusada de se recusar a atender criança

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