Em Santarém, cada cavadela é uma minhoca. Ou seja, de cada vez que se rasga o subsolo, lá surgem os inevitáveis achados arqueológicos e esqueletos. Foi assim na Rua Serpa Pinto, foi assim na Ribeira de Santarém e é assim no Largo Cândido dos Reis, onde os arqueólogos suspeitam que deram com um cemitério árabe. A somar a isso, temos o cemitério dos ingleses mortos durante a guerra civil que opôs D. Pedro a D. Miguel e os túmulos de D. Fernando e de D. Constança, que se encontram em Lisboa mas que os defensores do património querem recuperar. Com tanto cadáver, da mais variada condição e proveniência, ainda há quem se admire quando se diz que Santarém é uma cidade morta??