uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Marco Pinto, 29 anos, Monsanto

CROMOS DA BOLA

Mário Pinto está há dois anos no Monsanto e tem sido o guarda-redes titular. Depois de passagens pelo Torres Novas nas camadas jovens, integrou o Lapas, Meiaviense, Parceiros de S. João e ajudou a sua actual equipa a subir à Terceira Divisão Nacional. Um dos seus trunfos é a defesa de grandes penalidades. Só na época passada, quatro adversários ficaram a pensar na vida…

A vida do guarda-redes é ingrata?É verdade. Pode-se estar um jogo inteiro sem fazer nada de assinalável e, de um momento para o outro, sofrer um golo. O guarda-redes é sempre o centro das atenções e caso tenha uma falha, não é perdoado.Qual foi o maior frango que já protagonizou?Já tive alguns. Talvez o maior tenha sido um durante o ano passado num jogo com o U. Tomar. No seguimento de um canto a bola veio pelo ar e eu saltei e agarrei-a mas deixei-a escapar. E foi golo.Onde sente maior pressão: nos jogos em casa ou fora?Talvez seja nos jogos fora. Há mais pressão do público adversário e ouvimos muita coisa.Costuma aventurar-se à grande área adversária?Nunca tenho esse hábito até porque o mister não quer que se faça isso. Mas até tenho jeito para jogar de cabeça. E já joguei a lateral-esquerdo em miúdo, no Torres Novas. Até tinha mais vocação como extremo-esquerdo.Já perdeu a cabeça com algum árbitro?Nesse capítulo sou bastante calmo. Não vale a pena ir ralhar com o árbitro porque ele não vai voltar atrás com a decisão. Mesmo que seja uma grande penalidade mal assinalada. Apenas tento concentrar-me para a defender.Qual foi o episódio mais caricato que viveu num jogo?Aconteceu-me no Parceiros num jogo em que recebemos o Amiense. Fui buscar a bola fora das quatro linhas porque a minha equipa estava a perder e quando ia para agarrá-la levei um pontapé nas mãos de um adepto. Mas também já no Monsanto, quando há dois anos fomos a Marinhais. Estava no banco e o Sérgio tinha sido expulso. Eu fui acompanha-lo até ao balneário e uma pessoa da assistência deu-me um chapadão. Fiquei ali surpreendido e sem reacção. Ainda por cima fora de casa, há que levar e calar!Como é que se defendem bem os pénaltis?Eu digo a muita gente que é uma questão de sorte. Este ano defendi quatro peénaltis de cinco tentados mas continuo a pensar que a sorte conta muito. Se for bem marcado, mesmo que saiba para onde a bola vai, nunca dá hipóteses.

Mais Notícias

    A carregar...