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Sócios da União de Santarém aprovaram contas de 2002 e 2003

Direcção vai pedir subsídio extraordinário

As contas de 2002 e 2003 da União de Santarém foram aprovadas pelos sócios do clube na última sexta-feira. A actual direcção, que já pagou mais de 75 mil euros de dívidas de exercícios anteriores, vai solicitar à Câmara de Santarém um subsídio extraordinário de 33 mil euros, valor penhorado pelo fisco devido a dívidas de IRC.

Os sócios da União de Santarém aprovaram, por esmagadora maioria, as contas referentes aos anos 2002 e 2003, apresentadas pela direcção do clube na sexta-feira à noite, no auditório da Casa do Brasil. Dos 19 associados presentes, uma das assembleias menos concorridas dos últimos tempos, 18 votaram a favor, tendo-se registado apenas uma abstenção.A aprovação por parte dos associados foi de encontro aos pareceres do Conselho Fiscal, que apesar de fazer alguns reparos à insuficiência de documentação apresentada, sobretudo no ano de 2002, deu parecer positivo à aprovação das contas.No documento apresentado aos sócios, a direcção do clube, que tomou posse a 4 de Outubro de 2002, começou por dizer que quando chegou ao clube não encontrou dados relativos ao ano de 2001, e enumerou alguns dos problemas que teve de resolver ao longo destes dois anos.Entre essas verbas a pagar destacam-se cerca de seis mil euros referentes a pagamentos a jogadores que estavam em atraso da época 2001-2002, 24 mil euros de imposto sucessório de uma situação vinda de direcções anteriores, 31 mil euros em dívida à Associação de Futebol de Santarém, 9 mil euros de duas prestações do autocarro do clube, entretanto vendido à autarquia, e 12.500 euros de Iva dos anos de 98, 99 e 2000. Ao todo são mais de 75 mil euros que a actual direcção teve de pagar por dívidas de administrações anteriores.Como o presidente da direcção dos unionistas já tinha afirmado na última edição de O MIRANTE, actualmente existe ainda um processo de execução fiscal ao clube relativo aos exercícios de 98, 99 e 2000, que atinge os 126.138.88 euros, tendo o clube sido penhorado em quase 33 mil euros através dos subsídios atribuídos pela câmara de Santarém.Face a esta situação, que Nuno Cardigos considera de extrema injusta, a direcção da União vai solicitar à Câmara de Santarém um subsídio extraordinário de 33 mil euros para fazer face ao orçamento estabelecido.Ainda não incluída na contabilidade do clube está uma dívida de 8.774.56 euros ao Hospital Distrital de Santarém. O tesoureiro do clube, José Vale, explicou que a carta a reclamar aquele valor referente ao período de 1996 a 2002, chegou no decorrer da semana passada e está ainda a ser analisada pela direcção.No final da assembleia, os sócios aprovaram por unanimidade aumentar a cota suplementar a pagar pelos associados para assistirem aos jogos do clube no campo Chã das Padeiras, que passa de 1.25 euros para 1.50 euros.O presidente da Assembleia Geral do clube, Carlos Pedro, anunciou ainda que em Outubro, provavelmente no dia 2, haverá uma assembleia geral para eleger uma nova direcção, uma vez que a actual termina nessa altura o seu mandato de dois anos. Nuno Cardigos anunciou há uma semana ao nosso jornal que não se vai recandidatar.

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