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“FireStation” em breve em Santarém

O “FireStation”, um sistema de simulação do comportamento do fogo que apoia a coordenação do combate aos incêndios e que está a ser usado em Coimbra, será utilizado em breve em Santarém e no Porto, foi anunciado sexta-feira.Apresentado no Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra, o sistema de software permite prever o comportamento do fogo, recorrendo a dados meteorológicos (como a velocidade do vento, temperatura e humidade), da topografia (declive, altitude) e ainda às condições do material combustível.Concebido pela Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI), o “FireStation” está a ser utilizado, desde o início de Julho, pelo Centro de Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra e, até ao final do mês, será usado também pelos CDOS de Santarém e Porto, revelou o presidente da ADAI, Domingos Xavier Viegas.“Com base nesses dados e analisando o que está a acontecer no terreno, durante o incêndio, operadores formados pela ADAI podem tomar as decisões de combate aos fogos”, adiantou o professor catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).Segundo Xavier Viegas, o sistema foi usado num incêndio que deflagrou quinta-feira no concelho de Vila Nova de Poiares (Coimbra).“As chamas foram seguidas pelas câmaras da viatura de vigilância móvel, permitindo aos operadores tomarem decisões, recorrendo a esses dados e analisando o que acontecia no terreno”, adiantou.De acordo com Luís Mário Ribeiro, da ADAI, o sistema permite também elaborar “um mapa” do perigo de incêndio, funcionando como um auxílio no planeamento, e pode ainda ser usado na formação de técnicos especializados na gestão de fogos.O “FireStation” foi apresentado durante uma sessão de divulgação da participação da ADAI no projecto COTEC Portugal - Associação de Empresas para a Inovação.Integra-se no projecto da COTEC de estudo e aperfeiçoamento do actual sistema de combate e prevenção de incêndios florestais.“O problema do país [em termos de incêndios florestais] não é de meios, mas de organização, definição de prioridades e coordenação”, sustentou, na sessão, Pedro Moura, da COTEC.Lusa

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