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Judiciária não encontrou processos ilícitos na Câmara do Cartaxo

Na sequência das investigações da Polícia Judiciária (PJ) à Câmara Municipal do Cartaxo, o presidente da autarquia decidiu elaborar um despacho em que limita a acção dos funcionários que acumulam funções. Tal como O MIRANTE noticiou na sua última edição, três funcionários do Departamento de Planeamento e Administração Urbanística da autarquia foram ouvidos por agentes da PJ. Os motivos da investigação não foram divulgados.Embora não tenha estabelecido uma relação directa entre os dois factos (investigação da PJ e limitação de acumulação de funções), Paulo Caldas (PS) justificou o despacho com a necessidade de moralizar o sistema e apresentou-o enquanto falava da investigação desenvolvida pela PJ na autarquia.O presidente da autarquia revelou que a investigação da Judiciária não ultrapassou a fase de pré-inquérito, tendo sido trocada informação com o Ministério Público. Paulo Caldas garantiu que os serviços deram colaboração máxima aos investigadores e garantiu que a acção da PJ não encontrou processos ilícitos.Apesar disso, Paulo Caldas decidiu emitir um despacho que visa a Divisão de Planeamento e Administração Urbanística, cujos técnicos vão passar a ser impedidos de exercer funções exteriores à autarquia no Cartaxo e concelhos limítrofes. Esta limitação levantou algumas dúvidas dos vereadores da oposição. Vasco Cunha (PSD) disse mesmo que suspeitava que a medida era inconstitucional e fica à espera da versão final do despacho para tomar uma posição definitiva.Na reunião do executivo de 26 de Julho, o presidente da Câmara do Cartaxo manifestou também a sua indignação com a proliferação, nos últimos tempos, de cartas anónimas acerca de funcionários e vereadores da autarquia.Referindo que não dá qualquer crédito a “actos cobardes”, Paulo Caldas revelou que ele próprio e a sua família já receberam cartas anónimas e convidou quem quiser discutir qualquer assunto da autarquia a fazê-lo “com dados concretos e não desta forma lamentável e cobarde”.Álvaro Pires (PS) e Luísa Pato (PSD), que também foram visados em pelo menos uma das cartas anónimas, manifestaram indignação pelas mesmas, mas não lhe atribuíram qualquer importância.

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