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Sirene silenciada em Coruche

Sirene silenciada em Coruche

Munícipe contesta medida do comandante dos bombeiros
A sirene do quartel dos Bombeiros Municipais de Coruche deixou de tocar por ordens do comandante da corporação, mas um munícipe não gostou da medida e ameaça recorrer para os tribunais.Em causa está, segundo José Leite Perry, o facto da sirene “ter deixado de tocar” e com isso se ter “quebrado uma das tradições da terra”. O munícipe, que já terá apresentado queixa contra o comandante no Tribunal Judicial de Coruche, defende que esta decisão é uma “irresponsabilidade e uma ilegalidade sem precedentes”. Numa carta enviada a O MIRANTE, José Perry diz ainda que “os bombeiros são avisados pelo telemóvel, e que “está a ser gasto mais dinheiro pago pelos contribuintes”. A sua indignação vai mais longe e rejeita também o facto dos cidadãos “não serem informados do local dos incêndios sempre que estes ligam para o quartel”. Para José Perry, as pessoas que se preocupam com os incêndios são “os proprietários de prédios rústicos e urbanos, os comerciantes e os industriais de Coruche”. Por seu lado, o comandante dos Bombeiros Municipais de Coruche diz não perceber a indignação deste munícipe. Rafael Rodrigues defende que a sirene do quartel só deve tocar em casos muito excepcionais. “Até para não alarmar a população”. E explica que o uso do telemóvel acaba por ser “mais eficiente”. Quando a sirene toca “aparecem vinte bombeiros, e por vezes só são necessários cinco”, adianta. Rafael Rodrigues diz ainda que a operacionalidade nos bombeiros está sob a sua responsabilidade, e isso incluiu “as chamadas que faz junto dos seus homens”. Acrescenta ainda que respeita as tradições, mas assegura que “não é missão dos bombeiros tocar a sirene”. Já no que diz respeito às acusações de “ilegalidade e irresponsabilidade” de que é alvo por parte deste munícipe, o “assunto será resolvido nos tribunais”.Mário Gonçalves
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