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Paulo Alcobia, 30 anos, SL Cartaxo

CROMOS DA BOLA

Paulo Alcobia, é um daqueles jogadores que prefere quebrar que torcer e nunca vira a cara à luta. É por isso que o seu trabalho é apreciado pelos clubes por onde tem passado. Agora com 30 anos, depois de passar pelo União de Santarém e Abitureiras, vai voltar a jogar na terceira divisão nacional, no Sport Lisboa e Cartaxo.

Marcar um golo é a melhor sensação do futebol?Penso que sim. Jogo numa posição recuada e raramente marco golos. Assim, quando isso acontece, é uma felicidade tremenda que exteriorizo de forma bem evidente.O que é melhor, marcar ou não sofrer?Não há diferenças, é exactamente a mesma coisa. Uma equipa que não marca de certeza que não ganha o jogo, por isso é melhor marcar. Uma equipa que sofre golos tem sempre dificuldades para vencer, por isso é melhor não sofrer.Para ganhar vale tudo?Vale quase tudo. Mas apesar de tudo preferia perder um jogo do que perder uma boa amizade.Se marcasse um golo com a mão era capaz de dizer ao árbitro?Nunca, se isso pusesse em causa os três pontos da vitória. Então para ganhar vale quase tudo?Não vale tudo, mas na discussão de um lance, nunca deixo nada para trás, jogo com todas as armas que posso. Mas no final tudo passa. O futebol é assim mesmo. No dia em que não houver discussão dentro e fora do campo perde toda a sua beleza.Se lhe pedissem para deixar de jogar e passar a ser árbitro, aceitava? Não, não era capaz. Não tinha feitio para isso. Os árbitros têm uma missão muito ingrata. Eu de certeza que não conseguia suportar as ofensas que eles ouvem durante os jogos.

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