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Uma decisão inesperada

Na terça-feira, dia 3, ao fim da manhã, o secretário de Estado da Agricultura, David Geraldes, garantia a O MIRANTE que a Secretaria de Estado ficaria em Santarém e indicava o edifício do Centro da Área Educativa (CAE) na zona de S. Bento, como a hipótese mais viável. Vinte e quatro horas depois o Governante anunciava à agência Lusa a escolha da Golegã.David Geraldes justificou a opção com a disponibilização por parte do município de um espaço condigno, gratuito, que Santarém ainda não tinha conseguido arranjar. Os espaços indicados pela Câmara de Santarém não ofereciam condições. Era o caso do Centro Nacional de Exposições (CNE), e da Estação Zootécnica Nacional (EZN). No primeiro caso as instalações não eram as mais adequadas e o facto do centro ser gerido pela Confederação dos Agricultores de Portugal também não ajudava. No segundo as instalações eram exíguas. A Câmara Municipal de Santarém nunca teve capacidade para apresentar alternativas viáveis ao CNE ou à EZN. Um facto que levou o presidente da Câmara da Golegã, Veiga Maltez eleito pelo PS, a avançar com uma oferta e a acusar a capital de distrito de inércia e inépcia. Após a decisão o presidente da autarquia scalabitana, Rui Barreiro, também socialista, disse estar a ser vítima de “uma cabala” e de “perseguição política”. E argumentou que a reviravolta na situação faz parte de uma estratégia do PSD para conquistar a capital de distrito nas próximas eleições autárquicas.

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