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Candidatura recusada

Em 1977, então com 22 anos de idade, Guilhermina Pinheiro, foi impedida de concorrer para maquinista. Embora já estivesse em vigor legislação que obrigava as entidades patronais a não fazerem qualquer discriminação nas suas contratações em função do sexo, a CP abriu o concurso apenas para homens.A residir no Entroncamento e a trabalhar num escritório em Lisboa, para onde se deslocava diariamente de comboio, neta de um ferroviário e com outros familiares a trabalhar na empresa, Guilhermina enviou uma reclamação ao Provedor de Justiça mas não foi atendida e o seu futuro não foi aquele que imaginara.Na resposta o Provedor de Justiça informou-a que a empresa justificava o incumprimento da lei com o facto de não ter instalações preparadas (leia-se dormitórios) para acolher trabalhadores de ambos os sexos. Justificação aceite pelas entidades que deveriam exigir o cumprimento do que a legislação impunha. Hoje a candidata a maquinista trabalha como auxiliar num lar de terceira idade.

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