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Espírito de conquista

Piso sintético no campo de futebol é prioridade do Vilarense

No ano do regresso ao Campeonato Distrital da I Divisão, o Vilarense, que tem como grande objectivo manter-se na competição mais importante do distrito de Santarém, joga também fora das quatro linhas. A direcção quer colocar um relvado sintético e as obras podem começar a qualquer momento.

A colocação do piso sintético no campo de futebol é a aposta principal da direcção do Clube Desportivo Vilarense. Os dirigentes previam mesmo que as obras já se tivessem iniciado para que no início desta época os jogos a disputar em casa pela equipa sénior já ali decorressem. Contudo, depois de tudo estar pronto para arrancar, houve um retrocesso e nesta altura o assunto vive um momento de indefinição que não permite avançar com as obras.Na apresentação do plantel, que decorreu na quinta-feira, dia 12, Júlio Pires garantiu que de qualquer modo o recinto vai sofrer algumas obras, principalmente no talude atrás de uma das balizas, e fez questão de dizer aos jogadores e equipa técnica, que ainda não perdeu a esperança de ver as obras de colocação do sintético arrancarem durante o mês de Agosto. “Ainda há uma janelinha aberta e enquanto ela não se fechar por completo vou lutar para a concretização das obras antes do início do campeonato”, disse com esperança o dirigente do Vilarense.A esperança de Júlio Pires na concretização da colocação do sintético no campo de futebol do Vilarense, tem bases sólidas, porque segundo afirmou, “não é uma questão de dinheiro, porque ele existe, são apenas problemas burocráticos que nós e a Câmara Municipal de Ourém estamos a tentar ultrapassar”.Quanto ao plantel, Júlio Pires, dirigindo-se aos jogadores, apenas pediu o seu empenho na defesa das cores do Vilarense e a manutenção na primeira divisão distrital. Uma situação que crê ser possível, porque apesar de jovem, a equipa tem valor e vai ter sempre o apoio da direcção, e também a garantia de que não lhe faltarão com os pequenos subsídios que foram acordados.A manutenção da grande maioria dos jogadores e da equipa técnica que na época passada militaram no clube e garantiram a subida de divisão foi apontada como um valor acrescentado, na medida em que vai permitir uma mais rápida integração dos novos jogadores no espírito de conquista que se pretende implantar na equipa.O grupo de trabalho colocado à disposição do treinador Carlos Niné é composto por Hugo, Pedro, Hélio, Tordo, Tiago, Zé Tó, Rui Jorge, Lourenço, Diogo, Sousa, Paulinho, Jacinto, Telmo, Rui e Samuel, que transitam da época passada. E os reforços, Telmo (ex-Torres Novas), Luís Silva e Rogério (ex-Assentis), Morgano (ex-Caxarias) e Quim Neto (ex-Alqueidão da Serra).Continuação de um projectoO treinador do Vilarense, Carlos Niné, continua no clube para solidificar o projecto que lhe foi apresentado a época passada pela direcção, que passa por manter a equipa na primeira divisão distrital. “A minha vida profissional já não dá para andar no futebol, tenho que fazer um grande esforço para cumprir o que me comprometi com a direcção e com o grupo de trabalho, mas quero ajudar a solidificar o projecto e para isso não vou regatear esforços”, garantiu.A equipa acabou por subir a época passada quase por acaso, beneficiando da subida do Cartaxo à terceira divisão nacional. Por isso Carlos Niné tem uma opinião muito correcta sobre a subida e refere que possivelmente até seria benéfico que a equipa tivesse ficado mais um ano na segunda divisão distrital. “Trata-se de uma equipa muito jovem e aí podia ganhar mais traquejo para então sim subir e garantir com outra força a manutenção”.Contudo, o treinador do Vilarense não está nada insatisfeito com a subida e com o plantel que vai ter à sua disposição. Garante que ele e os jogadores vão lutar com toda a força para dignificar o clube e Vilar dos Prazeres. “Temos uma equipa jovem mas com um tremendo espírito de luta e de conquista. Conquista que para nós quer dizer manutenção, nada mais do que isso”, garantiu Carlos Nine.

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